Do leitor Luiz Otavio Braga, sobre a postagem Um trânsito cada vez mais bagunçado:
Excelente análise! As artérias e veias de Belém estão provocando arteriosclerose no transito e neurose no seu povo. Nossa liberdade de ir e vir está nas mãos e na mentalidade imediatista da CTBel, que desde a municipalização do trânsito se mostra incompetente para gerir a questão.
E a carroça segue sem que nada seja feito.
Lembro dos inúmeros estudos feitos pelos técnicos japoneses e suas sugestões que não saíram do papel.
E haja combustível queimando nos engarrafamentos penitenciários.
Poster,
ResponderExcluirComentei com amigos que nos últimos 5 dias Belém tem passado a maior parte do dia com cheiro de fumaça. Pois bem, trata-se do incêndio na Ilha do Marajó, que já dura 20 dias, conforme a notícia da orm, cujos reflexos chegaram até aqui.
Um incêndio na reserva extrativista Terra Grande Pracuúba, em São Sebastião da Boa Vista, na ilha do Marajó, já atingiu quatro comunidades na região. De acordo com os moradores, as chamas já duram 20 dias e destruíram grande parte da vegetação nativa da resex.
Segundo Aurélio Cordeiro, líder comunitário, o fogo já atingiu áreas próximas às casas dos moradores das comunidades 'Instância', 'Pedro', 'Teotônio' e 'Pedreiras'. 'Muitos já tiveram que abandonar suas casas, porque estão ameaçadas pelo fogo. Mas depois de um tempo, elas retornam, porque não querem perder sua moradia', disse.
Ele conta também que as chamas já destruíram parte da floresta nativa, além da produção de açaizais, base da economia da comunidade. 'Nosso sustento está se perdendo. A situação está muito grave. Hoje choveu um pouco, mas não adiantou. Já tentamos vários combates ao incêndio, as comunidades estão empenhadas em acabar com o fogo, os moradores vão pro meio do mato, mas não estamos conseguindo sozinhos', lamentou.
Nesta quarta-feira (2), uma viatura e dez homens do Corpo de Bombeiros de Belém e Castanhal seguiram para a região para ajudar no combate ao fogo. Segundo o cabo R. Costa, a situação realmente é preocupante. 'Os focos se espalham muito rápido, porque a vegetação é muito seca, tem muita raiz', explicou. O trabalho de combate consiste em construir linhas de defesa, para impedir a propagação das chamas.
'Nós abrimos clareiras e aceiros, que são faixas onde a vegetação foi completamente eliminada da superfície do solo. Através de buracos no solo, também tentamos impedir a passagem do fogo', completou. Mas os Bombeiros encontram outras dificuldades para realizar o trabalho. 'A vegetação é muito alta e o vento joga a faísca para outras áreas, o que aumenta os focos de incêndio', informou o cabo.
O Corpo de Bombeiros não tem previsão para encerrar os trabalhos. 'Viemos para ajudar a comunidade, que continua participando ativamente, e vamos ficar aqui até conseguir nosso objetivo', garantiu o oficial.