Um Anônimo passou por aqui.
Passou, leu a postagem O desembarque anunciado e comentou.
Leia o comentário dele e, em seguida, o do blog.
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Como sempre, é este seu blog o que atiça os mais interessantes debates. Mas, neste caso, com todo o respeito, o seu texto parece refletir uma torcida sua, um desejo para que - em favor de quem posso imaginar, mas não posso dizer - o entendimento entre PT e PMDB não se concretize. Se você ler quase todas as matérias publicadas no e pelo Diário do Pará nos últimos dois meses meio, verá que o PMDB, Helder Barbalho incluído, fala com toda firmeza em fim da aliança e candidatura própria. Tratando como desejo das bases, como reação dos parlamentares ou mesmo como alternativa ao desgaste do governo e da governadora, o diário dos Barbalhos, suas emissoras de rádio e TV, os Barbalho e o PMDB, enfim, afirmavam sem vírgulas e senões, que o caminho seria a candidatura própria, com o tal do desembarque do governo antes.
Se você ler a matéria escrita por Rita Soares, vai perceber uma clara mudança de discurso. Ou seja, o PMDB e os Barbalhos confirmam aquilo que só não via quem não queria: não sairão do governo e não terão candidato próprio a governador, tampouco estarão com outro partido que não o PT.
Como não disse mas deixou claro Helder Barbalho, o PMDB não apenas não sai, não larga o osso que mantém como quer mais. Pedem mais, muito mais - para não dizer chantageiam a governadora por meio do poder parlamentar e de mídia que têm. Querem a vice, querem o TCE, querem a Sespa, querem a Setran. Isso só confirma que eles não sairão. Têm certeza de que minaram suficientemente o governo para tê-lo com refém, exigindo um prêmio alto para pôr fim à angústia petista.
(Vale sempre refazer a pergunta que em si já é uma resposta: por que não abandonaram de vez esse “governo ruim”, há meses? Por que se apegam aos cargos que ainda têm? Dinheiro e poder os prendem? Não apenas. Sobrevivência.)
Mas, vamos ao que disse D. Helder:
* Ele classifica as relações como “frias e distantes”. Antes dizia que eram impossíveis, insuportáveis e defendia o desembarque logo, com candidato próprio ou apoio a quem quer que seja, menos Ana Júlia.
* “Quem deve definir relações - se mais próximas ou mais distantes - é ela” (a governadora). Ou seja, nós fizemos mais pedidos, agora ela nos dá o que queremos e vamos marchar juntos. Antes: sem chance de refazer a relação.
* Segundo a matéria, Helder diz que o partido (PMDB) não descarta renovar a aliança, mas pensa, sim, em uma candidatura própria.” Muito diferente de “não dá mais. Vamos seguir nosso caminho”.
* “Naturalmente que se o PT repactuar a maneira de administrar o estado, poderemos debater essa relação...”. Repactuar significar atender as exigências do partido. Helder volta a falar nisso porque acredita que a governadora será instada pelo PT nacional ou pelo presidente Lula a ceder “pela paz no Pará”.
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Do Espaço Aberto:
Anônimo, seu comentário é elegante, fundamentado, bem escrito.
Talvez por isso é que, digamos, atice a nossa imaginação.
Olhe, Anônimo, para começo de conversa, o pessoal aqui da redação torce, sim, por algumas coisas.
No momento, vamos ser bem claros, os tricolores aqui da redação torcem à unanimidade você sabe pra quê? Para o Flu continuar na elite, Anônimo. Não é nem para conquistar a Sul-Americana, amanhã. É para ficar na elite do futebol brasileiro. Basta isso.
O pessoal daqui –tricolores remistas ou remistas tricolores - também torce, por exemplo, para que o Remo suba pelo menos para a 4ª Divisão, para que o Íbis ascenda à 20ª e que a prática do mensalão se esgote no DEM, depois de ter sido inventada, parece, pelo PSDB e adotada pelo PT.
Anônimo, são essas, mais ou menos, as torcidas imediatas aqui do blog.
Mas olhe só, Anônimo, fique certo de que as disputas entre PT e PMDB, PMDB e PT aqui em Belém, no Pará, no Brasil e nas Ilhas Malvinas não despertam no pessoal daqui, sinceramente, a menor torcida.
O nosso interesse, Anônimo, é jornalístico, entendeu bem?
Jornalístico, repita-se.
E nessa expectativa, tanto faz como tanto fez: se a aliança se mantiver, é notícia; se romper-se, é notícia; se ficar em banho-maria até o ano de 2.595, também é notícia.
É só isso, Anônimo.
Terminada essa parte – a da torcida -, vamos ao resto.
Anônimo, os nossos doutores – Jader, Helder, Ana Júlia e companhia limitada – jamais virão a público para dizer assim: “Senhoras e Senhores, acabou! A partir de hoje, às 15h45, não tem mais aliança entre PT e PMDB”.
Ou por outra, jamais dirão: “Ladies and gentlemen, a partir de hoje, às 16 horas, 2 minutos e 15 segundos, nossos partidos continuarão unidos, pelo bem e pela prosperidade do Pará. Assinado: Ana Júlia Carepa, Jader Barbalho e Helder Barbalho”.
Você acha, Anônimo, que uma dessas situações de fato ocorrerá?
Acredito que você, mesmo se ainda tiver aí por volta dos 18 anos de idade, não terá mais idade para ingenuidades. Aliás, hoje em dia até adolescentes de 14, 15 anos já não são mais ingênuos, não é?
Pois então.
Não sejamos ingênuos, Anônimo.
A política se faz assim mesmo: de sinais – mais ou menos dissimuladas, mais ou menos explícitos, com maiores ou menores repercussões.
E cada um faz a sua leitura, Anônimo.
A leitura pode ser contaminada por interesses individualizados ou segmentados – sejam lá de que natureza forem?
É claro que sim.
Então, sejamos claros.
O interesse do pessoal daqui em abordar este assunto é jornalístico – repita-se de nove.
E o seu, você pode dizer qual é?
Porque assim como você tem o direito de imaginar que o texto do blog parece refletir uma torcida nossa para que a aliança entre PT e PMDB não se concretize, da mesma forma poderemos dizer que a sua torcida é no sentido inverso – o de que a aliança se concretize. Não é assim?
Pois é.
Você nos daria, portanto, o prazer de nos responder?
Nós já respondemos a você: pra nós, tanto faz como tanto fez, será notícia e terá aqui no blog esse tratamento.
E pra você, esse assunto também “tanto faz como tanto fez” ou você torce para que a aliança dê certo?
Se torce, por que torce?
Diga. E o que você disser, sinceramente acreditaremos.
Acreditaremos e postaremos aqui. Mesmo que estejamos em situação de franco desequilíbrio, já que você sabe quem somos – presume-se que sim, pelo menos –, enquanto nós nem imaginamos quem você seja.
De qualquer forma, Anônimo, na nossa leitura há sinais evidentes, clamorosos, claros e reluzentes de que hoje, dia 1º de dezembro de 2009, a aliança entre PT e PMDB não passa de um fiapo, de uma aliança de ficção, de uma ilusão de ótica.
Amanhã, Anônimo, dia 2, tudo pode mudar: os doutores podem vir a público e anunciar que a aliança estará mantida e será fortalecida.
Mas hoje, não.
E mais, Anônimo: pergunte ao baixo clero, ao pessoal da base do PMDB qual é o sonho deles.
Pergunte-lhes assim: se fosse por vocês, o PMDB continuaria na aliança com o governo Ana Júlia ou romperia a aliança de imediato?
Pergunte isso a eles, Anônimo.
Torçamos para que você pergunte.
Enquanto isso, continuamos aqui nas nossas torcidas, sobretudo pelo Flu, Anônimo.
Quanto à aliança PT e PMDB, a nossa torcida, Anônimo, é aquela: tanto faz como tanto fez.
Sinceramente.
Sorte, Anônimo!
Seu Espaço, você me deu dois motivos para chorar. Dois montivos antagônicos, não entre si, mas na emoção do choro. Um choro por alegria. É, o fluzão, depois de muitas incertezas, ou quase certezas do rebaixamento, eis que veio a superação, e os 3% de probabilidade de descer da série A, agora está quase lá, ou melhor, cá, bastando um empate. È muita emoção, para este coração tricolor.
ResponderExcluirO outro choro é de tristeza. Tristeza pela constatação de que a vida do paraense, de uma forma ou de outra, está a mercê desse imbróglio político. E o que é pior: entre uma governante das piores que o Estado já teve, e Jader, o campeão passivo das ações judiciais, por suas ações desonestas. Faz chorar e repertirmos, mais uma vez uma frase que já está virando lugar-comum: ah, pobre Pará.
Com lágrimas nos olhos..
um abraço
Esse é um partido decente?
ResponderExcluirA investigação do chamado "mensalão do DEM", no Distrito Federal, inclui um vídeo em que a diretora de uma empresa acusa o PPS de praticar chantagem e pedir propina para manter um contrato de R$ 19 milhões com a Secretaria de Saúde, comandada pelo deputado Augusto Carvalho, filiado ao partido. Parte do dinheiro, segundo o diálogo, teria sido destinada ao presidente da legenda, ex-deputado Roberto Freire (SP). O PPS anunciou ontem a saída da gestão do governador José Roberto Arruda (DEM), acusado de montar o esquema de corrupção que arrecadava propinas e distribuía o dinheiro entre secretários e deputados distritais da base aliada.
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A declaração que compromete o partido foi feita pela diretora comercial da Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda, Nerci Soares Bussamra, em conversa com Durval Barbosa, então secretário de Relações Institucionais do governo e autor da gravação. No diálogo, ela afirma que Fernando Antunes, presidente do PPS-DF e subsecretário de Saúde, achacou a empresa por meio de uma auditoria nos contratos e pediu dinheiro para o PPS. Segundo ela, Antunes afirmou: "Eu só queria que vocês ajudassem o partido." A Uni Repro recebe R$ 1,6 milhão por mês para prestar serviços gráficos à pasta da Saúde.
No vídeo, Barbosa - demitido sexta-feira, após a revelação de que havia resolvido colaborar com a investigação da Polícia Federal - pergunta a Nerci: "Mas quem é que recebe o dinheiro?" Ela responde: "Ele mesmo. Ele e o irmão dele." Barbosa volta a indagar: "O Antunes?" E ela repete: "Ele e o irmão."
O então secretário de Relações Institucionais pergunta sobre quem faz o pagamento. "Eu e, às vezes, até o dono em São Paulo já fez, porque ele (Antunes) tem o partido lá, né?", diz Nerci. Logo depois, ela cita Freire. "Na última conversa que eu tive com ele (Antunes), ele pediu dinheiro para o partido dele, né, para ajudar o Freire em São Paulo e eu não disse não pra ele." Em outro vídeo, a empresária entrega uma sacola de loja de sapatos para Barbosa com maços de notas de R$ 100 e R$ 20. Após a contagem do dinheiro, ela deixa o local. Barbosa então se vira para a câmera de vídeo e mostra uma caixa com a dinheirama.
Paulo,
ResponderExcluirPor essa lógica da vontade das bases nem a Ana Júlia sairia candidata pelo PT. Se desse para fazer uma enquete só para petistas, seria facilmente comprovável. E digo mais: isso é o sentimento,além da turma da CNB e das minoritaríssimas MPT e PTLM, de metade da DS.
No mais, as pessoas tem que parar com o patrulhamento ideológico. No debate, cada qual com sua posição, argumentando em torno delas, sem acusação, vigilância, tentativas de "descobrir o que há por trás" e, principalmente, sem agressões.
Abaixo a direita e a esquerda sectárias!
As últimas noticias que tenho é de que o "Jadi" (PMDB) vai fechar com a Ana(PT), O POVO TA F........
ResponderExcluirQuer dizer que o pessoal da redação é todo "Pó de Arroz"? A elite ariana das Laranjeiras? Então toma,pessoal da redação:MEEEEENNNNGOOOOOOOO! MEEEENNNNNGOOOOOOOO!
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