No AMAZÔNIA:
Um trailer localizado na rua João Balbi, entre as avenidas Wandenkolk e Doca de Souza Franco, não só ocupa toda a calçada como o dono já construiu até um poço artesiano no local. O dono do trailer Ki-Sabor Refeições, Rui Barros, diz que já está no local há 14 anos e que já foi notificado várias vezes, mas como precisa do espaço para prover o seu sustento 'vai levando como pode'.
Rui Barros mora em Canudos e conta que sempre trabalhou naquele quadrilátero, localizado numa das áreas mais nobres de Belém. Antes de trabalhar com a venda de comida no meio do quarteirão, ele tinha um carro de cachorro quente que ficava na esquina da rua João Balbi com a avenida Doca de Souza Franco. A base do trailer é construída de alvenaria, mas ele rebate a denúncia de que o lixo produzido no local seja jogado na vala. 'Isso não é verdade. É só olhar para o chão que você pode verificar como está tudo limpinho. E olha que acabamos de encerrar as nossas atividades', disse Barros à reportagem, ontem, por volta das 16 horas. O ponto só funciona durante o dia e o ambulante afirma que ele e a esposa o mantêm sempre limpo.
O ambulante conta que vende cerca de 60 refeições por dia no local e que é com esse trabalho que ele sustenta a sua família. Barros mora com a esposa no bairro de Canudos, tem um filho, mas que não mora com ele.
Em nota enviada à redação, a Secretaria Municipal de Economia (Secon) informa 'que vai notificar na próxima segunda-feira o trabalhador informal, que ocupa indevidamente a calçada da rua João Balbi, no trecho entre Visconde de Souza Franco e Almirante Wandenkolk, e consequentemente obstruindo o direito de ir e vir do cidadão, além de causar inúmeros transtornos aos moradores da área'. Além disso, segundo a secretaria, o proprietário do trailer será orientado a procurar o órgão para ajustar o equipamento e um provável remanejamento para outra área, caso ele seja cadastrado na secretaria.
A Secon esclarece, ainda, que a atividade de trailer em via pública não é reconhecida pela lei municipal nº 7862/97, que regulamenta o comércio informal no município, e que, portanto, esse tipo de equipamento só pode ser instalado em área particular.
Paulo,
ResponderExcluirAlém do trailler, a Secon também deveria notificar a construtora que joga sua água e areia no meio fio, açoreando a sargeta, destruindo o asfalto e obstruindo as galerias de águas pluviais. Quando chove, ninguém consegue passar da rua pra calçada sem ter de pular ou meter o pé na água. Já seria uma vergonha num bairro periférico, imagine num bairros mais chiques de Belém.