No AMAZÔNIA:
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou os novos números da gripe suína no Pará. 172 casos de infecção pelo vírus H1N1 já foram confirmados, até ontem. Desses, 92 foram atestados por exame laboratorial reallizado pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) e 80 por vínculo epidemiológico. Ainda segundo a Sespa, 402 casos chegaram a ser notificados em todo o Estado, que já teve um óbito. Segundo o órgão, 80 casos suspeitos ainda aguardam resultado laboratorial. Se forem confirmados o número de paraenses infectados pode passar de 200.
O aumento de casos foi relevante. De 100, no início da semana, a quantidade de pessoas que contraíram a doença aumentou em, pelo menos, 70, o que pode atesta um considerável crescimento no número de casos.
De acordo com Ana Helfer, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Sespa, os números não devem ser motivo de alarme para a população. 'O Brasil é o país com o maior número de óbitos. Mas não podemos nos ater a esses números. A etiqueta respiratória deve ser seguida por toda a população', disse, se referindo aos cuidados que as pessoas devem ter ao tossir e espirrar.
Ana Helfer garantiu que o Estado está trabalhando para que todos os hospitais regionais, privados e municipais estejam aptos a realizar o diagnóstico preciso da gripe suína. 'Estamos trabalhando para que todos os profissionais de saúde saibam diagnosticar os casos suspeitos', afirmou.
Para Elisabeth Santos, diretora do Instituto Evandro Chagas (IEC), o crescimento no número de casos se deve à quantidade de informação que a população tem encontrado. 'À medida em que a população se informa, a procura por atendimento é maior. Isso facilita o trabalho da Sespa, que passou a notificar mais casos por vínculo epidemiológico', ressaltou.
A pesquisadora acredita que as pessoas estão procurando atendimento mais rapidamente e isso pode estar contribuindo para que a gripe suína passe a declinar. 'Se desenhar uma curva, diria que a situação da gripe A já percorreu muitos quilômetros que agora começa a declinar', disse.
Elisabeth acredita que as mudanças climáticas, principalmente na Amazônia, podem mudar a trajetória do H1N1. 'A humanidade está vivendo um período de transformações. As mudanças climáticas estão mudando a vida do homem, sobretudo na Amazônia, pois existem vírus que mudam, recombinam. Por isso é preciso enfrentar essa e outras pandemias adequadamente', observou.
A diretora do IEC informou que o segundo surto deve chegar antes da vacina ser disponibilizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 'Em anos anteriores, o inverno chegou mais cedo. Esse ano acredito que em novembro, mais tardar em dezembro, já estejamos vivendo o segundo surto da gripe suína, o que deve ocorrer antes mesmo da vacina chegar, já que isso deve acontecer em abril do ano que vem', opinou.
Não entendo como não devemos nos preocupar, já que o Brasil é o maior em número de mortes.
ResponderExcluirEssa explicação é furada e não justifica a incompetência dos governos para tratar da matéria.
Aqui cabe a pergunta: Será que o número de infectados não é maior? Já que circula pela cidade o comentário que dois hospitais estão com áreas isoladas e com pessoas infectadas.
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