Papão à espera do grande dia

No AMAZÔNIA:

Depois de encarar onze horas de estrada, o time do Paysandu fez, ontem, os primeiros treinamentos no Maranhão, com vistas à partida de amanhã, contra o Sampaio Corrêa/MA. Pela manhã o preparador do clube, Maurício Matos, ministrou um treino físico em um campo de Peritoró, onde os bicolores estão concentrados. As condições do gramado não agradaram ao treinador Válter Lima e seus jogadores, o que levou o grupo a se movimentar à tarde em um campo da cidade vizinha de Coroatá. No treinamento da tarde, o técnico bicolor voltou a comandar coletivo, utilizando os 22 jogadores que formam a delegação do clube.
A equipe principal do coletivo foi a mesma que treinou em Belém, ou seja, Paulo Wanzeller; Jucemar, Rogério Corrêa, Bernardo e Aldivan; Mael, Dadá, Michel e Zeziel; Vélber e Zé Carlos. Um sinal claro de que Válter Lima deverá mesmo apostar nesta equipe para enfrentar a Bolívia Querida. Diferente dos coletivos anteriores, o treinador preferiu não alterar a estrutura tática do time, deixando de lado o 3-5-2, testado em Belém. Se dentro de campo tudo correu normalmente nos últimos preparativos do time, fora das quatro linhas os jogadores tiveram muito do que se queixar logo na chegada a Peritoró.
Além de o hotel não ser dos melhores, os bicolores não tiveram como entrar em contato com seus familiares em Belém ou outras cidades em função do sistema de telefonia do município ser bastante precário. Outro motivo de insatisfação dos jogadores e membros da comissão técnica está sendo a falta de acesso à internet.
O curioso é que a diretoria do clube alegou que o time não viajaria direto para Codó, local do jogo com o Sampaio, por falta de vagas no hotel Tio Sam, que acolheria o adversário. A informação no site do Sampaio e também divulgada pela imprensa maranhense é de que o Tricolor ficará, a partir de hoje, hospedado no hotel Janaína. O time também não poderá treinar no estádio Renê Bayma para o tradicional reconhecimento do gramado. Ontem, a prefeitura daquele município informou que o estádio não reúne condições para ser liberado para treinamento. A justificativa foi a de que algumas partes do gramado passaram por replantio.