No AMAZÔNIA:
A deputada Regina Barata surpreendeu a todos, ontem, durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, ao afirmar que a bancada petista defende a saída de Iracy Gallo, secretária de Estado de Educação (Seduc), do cargo que ocupa desde janeiro de 2008. De acordo com a líder do PT, a situação de Iracy ficou 'politicamente insustentável' e alguém que está sendo indiciado pelo Ministério Público 'não pode assumir uma secretaria do porte da Seduc'.
Esse foi mais um duro golpe contra a principal envolvida no escândalo dos kits escolares. Ela teve os bens bloqueados pela Justiça no final de junho e responde a uma ação civil pública movida, desde meados de julho, pelos ministérios públicos Estadual e Federal e, agora, vê seu posto no governo cada vez mais ameaçado.
O assunto veio à tona durante o discurso do líder da oposição, José Megale (PSDB), que, ao subir à tribuna, reacendeu uma das acusações mais polêmicas da gestão de Ana Júlia Carepa: a compra sem licitação de um milhão de kits escolares distribuídos aos alunos da rede pública de ensino. Na ocasião, Megale pediu a exoneração imediata de Iracy, que, segundo ele, 'não tem condições morais e éticas para ficar à frente de uma secretaria'. Mais tarde, após o discurso, o parlamentar chamou a secretária de 'chefe de quadrilha' por estar à frente de uma fraude que envolveu outras oito pessoas. 'Pedimos que a governadora demita imediatamente a Iracy, porque não tem condições de uma mulher que comandou uma quadrilha permaneça no cargo', disparou Megale, que ainda cogita a instalação de uma CPI para investigar o caso: 'O Ministério Público está cumprindo o seu papel. Porém, existe a expectativa de mais coisas serem apuradas'.
Façam seus papeis. CPI já!. O Estado precisa se defeder.
ResponderExcluirAh, secretária...Nada como um dia atrás do outro.
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