No AMAZÔNIA:
Ações de combate à criminalidade executadas pelas Polícias Civil e Militar tomaram na noite de ontem os bairros da Marambaia, Castanheira e Cabanagem. No final da noite, a polícia ainda concentrou esforços na avenida Visconde de Souza Franco e no entorno. Drogas, armas, combate à poluição sonora e resgate de adolescentes em situação de risco estavam entre as prioridades da operação.
O primeiro grupo de policiais saiu da Seccional da Marambaia por volta das 20h. À frente da operação estavam o coronel Augusto Leitão, subcomandante da PM, e Raimundo Benassuly, delegado geral.
De acordo com Benassuly, a polícia tem unido forças para intensificar as operações de caráter preventivo e ostensivo, trabalho que já teria resultados positivos. Dados do Dieese, conforme disse o delegado-geral, revelaram que no comparativo de março para abril houve uma redução de 9,2% no número de roubos e furtos praticados na Grande Belém. Essa diminuição é reflexo do combate do tráfico de drogas, que somente nos primeiros meses do ano já levaram à cadeia 1.115 traficantes no Pará. Dezenas de viaturas e policiais se dividiram entre Marambaia, Cabanagem e Castanheira. Até o fechamento desta edição não estavam disponíveis os resultados da operação.
Na Doca de Souza Franco, os policiais contaram com o apoio de órgãos e secretarias municipais para coibir a poluição sonora e a venda irregular de bebidas alcoólicas, para acolher adolescentes em situação de risco, e na busca por armas e drogas. Cerca de 100 agentes participaram da operação, que ia entrar pela madrugada.
Já na primeira parada da polícia dezenas de pessoas que estavam às margens do canal da Doca foram revistadas. O consumo de bebida alcoólica era visível, assim como era grande o número de menores de idade.
Enquanto muitas pessoas se sentiam humilhadas por serem alvos da revista dos policiais, outras concordavam e até aplaudiam a ação da polícia. O estudante Derik Sollon, 18, disse que todos os finais de semana se encontra com amigos na Doca e já presenciou assaltos e confrontos entre 'equipes' rivais. 'A polícia tem que fazer o trabalho dela. Não me incomodo em ser revistado, desde que haja educação por parte dos policiais', afirma o estudante.
Satisfeitos ficaram os moradores do local. Um aposentado, que não quis se identificar, disse que mora na Doca há cerca de 35 anos e ontem mesmo foi alvo da ação de vândalos. Ele disse que pularam o muro da casa dele e arrombaram o carro da família, levando o pneu socorro. 'A polícia tem estado mais presente, mas as operações deveriam ocorrer todos os finais de semanas, principalmente o combate à poluição sonora'.
Prezado PB,
ResponderExcluirUm dos problemas cruciais do Umarizal, notadamente a Doca e o seu entorno, é a poluição sonora produzida pelos estabelecimentos comerciais e pelos filhinhos de papai, que fazem de tudo estacionam em fila dupla e com o som no máximo volume.
O Poder Público Municipal, por meio da SEMMA E CTBEL, nada faz, omite-se criminosamente.
Se problema fosse apenas os assaltantes que vêm de outros bairros, ainda poderíamos identificá-los e prendê-los. Ocorre que o problema envolve a própria má educação e falta de cidadania de nossa classe média, que é arrogante, incivilizada e boçal.
E o Prefeito Duciomar? Ninguém sabe. ninguém viu.