sábado, 16 de maio de 2009

Greve considerada abusiva

No AMAZÔNIA:

Os servidores da saúde já voltaram a trabalhar no Pronto Socorro Municipal (PSM) do Guamá. Depois de quase um mês parados, eles foram obrigados a retomar as atividades por causa de uma liminar concedida quinta-feira à noite pela juíza Rosileide Filomeno, que considerou a greve abusiva. Caso a decisão seja descumprida, o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Pará (Sindsaúde) vai ter que desembolsar R$ 50 mil por dia.
Depois de se reunirem em assembleia geral, ontem à noite, no Sindicato da Construção Civil, os servidores públicos municipais da saúde decidiram voltar ao trabalho hoje, em cumprimento à decisão, que considerou a greve abusiva e com prejuízos à população de Belém. A decisão, favorável à Prefeitura Municipal de Belém acata ao processo 2008.1.097860-9, anunciado na última quinta-feira, pela juíza ao sindicato. O movimento grevista, que já dura 16 dias, será suspenso, mas os trabalhadores manterão o estado de greve e o sindicato vai entrar com um recurso em relação à decisão da juíza.
De acordo com a juíza, as paralisações afetaram sensivelmente os atendimentos de urgência e emergência dos pronto-socorros municipais, reduzindo o número de atendimentos diários e impedindo o andamento dos serviços. Em contrapartida, o presidente do Sindsaúde, Luiz Menezes, rebateu as acusações do processo da juíza argumentando que a mesma não consegue entender a verdadeira realidade da situação. 'A juíza não conhece a realidade da saúde, em um pronto-socorro deveria ter dois cirurgiões, dois pediatras e um clínico geral. Ela não sabe o que é trabalhar quando se tem apenas um médico para cobrir todas essas funções', acusou.

Um comentário: