A Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais e do Patrimônio Público, através dos promotores de Justiça Jorge Rocha, Alexandre Couto Neto e Firmino Matos, ingressou com ação civil pública, com pedido liminar, requerendo que o Estado do Pará seja compelido pelo Poder Judiciário a afastar dos seus quadros, em 90 dias, todas as pessoas contratadas em caráter temporário a partir de 9 de maio de 2005 (data do acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho no proc. n. 13ª VT ? 0187/05-7), que estejam exercendo atividades em cargos para os quais existam candidatos aprovados em concursos públicos, ordenando, consequentemente, a nomeação dos candidatos aprovados em concursos públicos para substituir os servidores temporários a serem desvinculados da Administração Pública estadual, bem como que se abstenha definitivamente de fazer novas contratações de servidores temporários nas mesmas circunstâncias.
A ação somente foi proposta após a Procuradoria Geral do Estado ter se negado a assinar um termo de compromisso de ajustamento de conduta. Após a apuração dos fatos mediante procedimentos administrativos preliminares, os promotores de justiça chegaram às seguintes conclusões:
1. Foram comprovadas contratações ilícitas na Seduc, Sepaq e Sema;
2. O Estado do Pará contratou em caráter temporário, no período de 01.06.2005 a 30.04.2009 (portanto, após ter assinado acordo em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho, em 09.05.2005), para atuação em diversos órgãos da Administração Direta e Indireta, 7.108 servidores;
3. No mesmo período, o Estado do Pará contratou em caráter temporário, para atuação especificamente na Seduc, na Sema e na Sepaq, 3.027 pessoas;
4. A Seduc, até 30.04.2009, ainda possuía 5.465 servidores temporários, sendo 2.923 contratados a partir de 01.06.2005 e mais 2.542 temporários contratados em período anterior (objeto de acordo firmado em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho no proc. n. 13ª VT ? 0187/05-7);
5. O Estado do Pará ainda mantém, espalhados em órgãos da Administração Direta e Indireta, 11.946 pessoas contratadas em caráter temporário;
Com a propositura da ação civil pública, os promotores passarão a analisar a responsabilidade dos gestores públicos na prática de improbidade administrativa decorrente das contratações ilícitas de servidores temporários.
A petição foi distribuída para a 2ª Vara da Fazenda Pública e o Processo tomou o número 001.2009.1.052956-8.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MPE
A reunião com do PT com a governadora Ana Júlia, ontem, foi acalorada. Cláudio Puty e Valdir Ganzer quase foram aos tapas (aliás, pela segunda vez). Ana Júlia falou nas mudanças que está fazendo no secretariado e jogou a culpa pelo desastre que é o seu governo sobre a ex-secretária Ana Claudia Cardoso, dizendo que foi ela que não controlou a gestão e que levou o governo aos gastos descontrolados que estão inviabilizando a reeleição. Coitada da Ana Cláudia, que saiu do governo para servir de bode expiatório para a incompetência de Ana Júlia. Como se não fosse a governadora que deve governar, háh-háh-háh!
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