Com todo o respeito – aliás, com o máximo respeito - a toda a população carcerária do Pará, inclusive e sobretudo aos detentos que há anos mofam nas cadeias, sem que tenham sido ouvidos sequer uma vez em interrogatório por um juiz, com todo respeito, enfim, mas o doutor Paulo Guilherme Castelo Branco, o Paulo Castelo, ex-superintendente do Ibama condenado a 5 anos e quatro meses de reclusão pelo crime de concussão, está levando um vidão na cadeia. Ele está “preso” – teoricamente “preso” – desde o início de março.
Vidão na cadeia?
Se vocês aí disserem que o blog está de brincadeira, realmente acertaram.
Vidão na cadeia?
Se vocês aí disserem que o blog está de brincadeira, realmente acertaram.
Porque na cadeia é onde Sua Senhoria menos esteve ultimamente, desde que foi "preso".
O repórter, de imediato e por antecipação, pede desculpas pela brincadeira de mau gosto.
Pedidas as desculpas, vamos aos fatos.
Castelo é o cara! Quem duvida?
Mas antecipa-se: Paulo Castelo é o cara.
Que Lula que nada!
Paulo Castelo Branco: este é o cara!
Clique nas imagens que aparecem aí acima.
Trata-se de um relatório de ocorrência lavrado no dia 14 de maio passado, há menos de duas semanas, portanto, pelo diretor do Centro de Triagem (CT) da Cidade Nova, Afonso Maria de Ligório Souza.
Ele narra o vidão do presidiário Paulo Castelo Branco no Hospital Saúde da Mulher, onde fora internado alguns dias antes, depois de ter sentido dores, segundo atestado médico que apresentou ao Juízo das Execuções Penais.
Ligório Souza diz, conforme se vê na ocorrência, que assumiu a custódia do preso no dia 13 de maio. Por volta das 19h10, chegou ao apartamento do preso e constatou o seguinte, segundo sua descrição e da forma como está grafado no original:
“[...] Pude constatar no interior do apartamento 305, onde o detento está alojado, um micro computador portátil, um mini modem USB para captação de internet sem fio, dois aparelhos celular, dois visitantes, um masculino e um feminino, esta identificada como esposa do detento e aquele como amigo”.
A seguir, Ligório Souza relata ter perguntado ao detento se sabia quem o estava custodiando.
A resposta de Castelo, segundo conta o diretor do Centro de Triagem: “Este respondeu que não fazia a mínima idéia”.
Ligório conta que perguntou ainda a Castelo se tinha previsão de quando sairá do hospital.
A reposta de Castelo, segundo Ligório: “Não faz a mínima ideia”.
Doutor Castelo, segundo o diretor do CT, foi mais adiante: quis saber que tirar o computador e celulares que estava usando. O servidor citou-lhe os dispositivos legais que o autorizaram a fazer o que fez.
Agora, atentem bem para o trecho do documento em que Afonso Ligório Souza relata as condições do hospital em termos de segurança para os apenados que ali se internam.
“Informa-se, ainda, que o Hospital Saúde da Mulher não oferece nenhuma garantia de segurança para que ali permaneçam internados presos de justiça de qualquer perfil, posto que não existe controle de entrada e saída de pessoas, bastando para tanto o visitante saber onde vai. O hospital dispõe de várias opções de entrada. Não há controle de entrada de materiais.”
Isso tudo é um caso de polícia
Viram?
Isso tudo é um caso de polícia.
É um caso de polícia um preso como Paulo Castelo dispor de regalias dessa ordem num quarto de hospital.
É um caso de polícia um cidadão ser internado num hospital, na condição de custodiado pelo Estado, e confessar que não tem a mínima idéia de quem o está custodiando.
É um caso de polícia o Sistema Penitenciário não adotar cautelas mínimas num hospital, para evitar que presos se evadam.
O próprio Sistema Penitenciário é um caso de polícia.
Com todo o respeito, é claro.
O repórter, de imediato e por antecipação, pede desculpas pela brincadeira de mau gosto.
Pedidas as desculpas, vamos aos fatos.
Castelo é o cara! Quem duvida?
Mas antecipa-se: Paulo Castelo é o cara.
Que Lula que nada!
Paulo Castelo Branco: este é o cara!
Clique nas imagens que aparecem aí acima.
Trata-se de um relatório de ocorrência lavrado no dia 14 de maio passado, há menos de duas semanas, portanto, pelo diretor do Centro de Triagem (CT) da Cidade Nova, Afonso Maria de Ligório Souza.
Ele narra o vidão do presidiário Paulo Castelo Branco no Hospital Saúde da Mulher, onde fora internado alguns dias antes, depois de ter sentido dores, segundo atestado médico que apresentou ao Juízo das Execuções Penais.
Ligório Souza diz, conforme se vê na ocorrência, que assumiu a custódia do preso no dia 13 de maio. Por volta das 19h10, chegou ao apartamento do preso e constatou o seguinte, segundo sua descrição e da forma como está grafado no original:
“[...] Pude constatar no interior do apartamento 305, onde o detento está alojado, um micro computador portátil, um mini modem USB para captação de internet sem fio, dois aparelhos celular, dois visitantes, um masculino e um feminino, esta identificada como esposa do detento e aquele como amigo”.
A seguir, Ligório Souza relata ter perguntado ao detento se sabia quem o estava custodiando.
A resposta de Castelo, segundo conta o diretor do Centro de Triagem: “Este respondeu que não fazia a mínima idéia”.
Ligório conta que perguntou ainda a Castelo se tinha previsão de quando sairá do hospital.
A reposta de Castelo, segundo Ligório: “Não faz a mínima ideia”.
Doutor Castelo, segundo o diretor do CT, foi mais adiante: quis saber que tirar o computador e celulares que estava usando. O servidor citou-lhe os dispositivos legais que o autorizaram a fazer o que fez.
Agora, atentem bem para o trecho do documento em que Afonso Ligório Souza relata as condições do hospital em termos de segurança para os apenados que ali se internam.
“Informa-se, ainda, que o Hospital Saúde da Mulher não oferece nenhuma garantia de segurança para que ali permaneçam internados presos de justiça de qualquer perfil, posto que não existe controle de entrada e saída de pessoas, bastando para tanto o visitante saber onde vai. O hospital dispõe de várias opções de entrada. Não há controle de entrada de materiais.”
Isso tudo é um caso de polícia
Viram?
Isso tudo é um caso de polícia.
É um caso de polícia um preso como Paulo Castelo dispor de regalias dessa ordem num quarto de hospital.
É um caso de polícia um cidadão ser internado num hospital, na condição de custodiado pelo Estado, e confessar que não tem a mínima idéia de quem o está custodiando.
É um caso de polícia o Sistema Penitenciário não adotar cautelas mínimas num hospital, para evitar que presos se evadam.
O próprio Sistema Penitenciário é um caso de polícia.
Com todo o respeito, é claro.
Ainda vem esse Gilmar Dantas dizer que a justiça é igual para todos????!!!! Onde? Prisão é pr'a puta, pobre e preto.
ResponderExcluirDepois dizem que não temos duas justiças uma para o pobre e outra para os ricos. Esta prisão até eu queria ter. É mesmo que está num SPA.
ResponderExcluirCaro poster,
ResponderExcluirÉ lamentável que não exista uma penitenciária federal no Pará.
Antes, Belém era governada de dentro de uma prisão, como disse a Rádio Tabajara. Acho que agora está sendo governada de dentro de um hospital. Detalhe: pela mesma pessoa, o poderoso prefeito Paulo Castelo Branco. E o Dudu, o que faz nesse (des) governo municipal?
ResponderExcluirMas o que diz de tudo isso o Sistema Penitenciário do Estado? O que diz a Justiça que penalizou o criminoso? Quem justifica tanta mordomia?
ResponderExcluirPra quem não sabe, depois desse episodio aqui relatado, o juiz concedeu prisao domiliar ao Castelo...
ResponderExcluirNo momento ele se encontra no conforto de seu sítio, entre os familiares, governando Belém...E RECEBENDO MUITO BEM POR ISSO...é mesmo o "mordomo do silêncio", como o título se seu livro bem diz.
ResponderExcluirSua ex-mulher , ex- superintendente da CTBel está como assessora do chefão da Câmara Municipal, sua mãe em outro órgão, seus parentes e aderentes ainda estão na CTbel e em outros órgãos e caravana passa...não adianta os cães ladrarem...PURA IMPUNIDADE!