sábado, 30 de maio de 2009

Ex-militares pressionam por revisão das exclusões

Ex-militares que foram excluídos da Polícia Militar não desistem.
Continuam a pressionar a governadora Ana Júlia Carepa.
Consideram-se injustiçados.
Dizem que foram expurgados em meio a afrontosas violações constitucionais.
Revelam, por exemplo, que não tiveram sequer o direito ao contraditório.
Na última quinta (28), entregaram um documento à governadora.
A seguir, a íntegra:

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Senhora Governadora,

Nós, ex-militares do Estado do Pará, em torno de 1.400 (mil e quatrocentos) em todo o Estado, requeremos a V.Exª, no início do vosso governo (março de 2007), a ANULAÇÃO dos atos administrativos com os quais fomos injustamente excluídos das fileiras das corporações militares. Não tivemos o constitucional direito do DEVIDO PROCESSO LEGAL, nem ao CONTRADITÓRIO.
No entanto, o Comando da PM não tem nos tratado como cidadãos ao longo desse período, praticando atos com total parcialidade em nosso desfavor. É notório que o comando da PM não quer o nosso retorno. Procure saber o que ocorre na PM e verifique se os oficiais estão interessados em ajudar o vosso governo.
Por exemplo: houve uma reunião nesta semana no Quartel do Comando Geral, com a presença do Coronel Dário, onde os presidentes da associação chamada Amirpa teceram sérias críticas a V.Exª em razão da perda de direitos (incorporação de DAS e outras). Todos os oficiais da capital estavam presentes e todos os que se manifestaram naquela oportunidade demonstraram estar contra a senhora. Verifique se o que lhe dizemos tem ou não fundamento.
Nós lhe somos gratos por ter acolhido os nossos pedidos e sabemos que o nosso caso não foi solucionado ainda por causa de assessores que não esclarecem os fatos como deveriam, fazendo-a crer que atender o nosso pedido é uma ilegalidade. Temos parecer de vários escritórios de advocacia em nosso favor. Já foram entregues aos vossos assessores, mas foram desconsiderados.
Aguardamos uma resposta sua e estamos do vosso lado. Não se esqueça de nós. Mande pessoas confiáveis investigarem quem, de fato, está do vosso lado.
Pedimos apenas uma resposta. São dois anos de agonia para quem foi injustiçado. Que Deus a proteja desses traidores!

Os ex-militares do Estado do Pará

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