A Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), cautelosa que só ela, preferiu não se manifestar sobre ponto específico de toda essa questão que envolve o kit escolar adquirido pelo governo Ana Júlia Carepa sem licitação pública pública.
O ponto específico sobre o qual a Fiepa foi convidada pelo blog a falar, e que configura um fato – indubitável, indesmentível, incontrastavelmente verdadeiro -, refere-se à produção das agendas que compõem o kit fora do Estado do Pará, na Gráfica Santa Marta, situada nos pagos paraibanos.
Eis aí, manifesta, uma situação que se revela de um incongruência absoluta com um governo que, curiosamente, aproveita o mote da tal “geração de emprego e renda” para informar que parte das uniformes – apenas 100 mil unidades – está sendo produzida artesanalmente, através de cooperativas ligadas ao programa Bolsa Trabalho.
O discurso, por aqui, é pontuado pela defesa apaixonada da geração de empregos. É pontuado pelas promessas e pelo anunciado empenho de instaurar um ambiente de oportunidades trabalho em todos os segmentos produtivos, sobretudo neste momento em que a economia, em escala universal, passa por um processo acelerado de crescente desaquecimento.
Mesmo assim – e aqui está a incongruência entre o verbo e a realidade -, o governo do Pará mandou confeccionar as agendas que integram o kit escolar numa gráfica de João Pessoa, na Paraíba.
A Fiepa foi convidada pelo blog para se posicionar sobre este ponto específico. Mas preferiu passar a bola para o Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Pará (Sigepa). E o Sindicato falou.
Felizmente.
Falou pela voz de seu presidente, Carlos Jorge da Silva Lima.
“É revoltante, isso eu não posso negar, que essas agendas tenham sido confeccionadas fora do Estado do Pará. Poderiam ser feitas aqui mesmo, e de forma pulverizada, para que várias gráficas pudessem atender o governo do Estado”, disse por telefone o presidente do Sigepa.
Meu caro Jornalista, posso lhe garantir que não vai acontecer nada, no máximo o Ministério Público vai propalar que vai investigar. Mas não vai fazer coisíssima alguma. É um absurdo que um fato tão grave como esse tome esse caminho; e o governo Ana Júlia está tão ciente disso, tão seguro, que sequer abre a boca sobre o assunto.
ResponderExcluirBasta lembrar o caso do Hangar: pergunto, huve alguma providência por parte do Ministério Públoico ou do Tribunal de Contas? Claro que não. E o governo petista continua a cometer as mesmas irregularidades, aliás até pior. E todo mundo sabe e nada acontece. Uma lástima.
Minha cara, atualmente as compras públicas são feitas via Pregão Eletrônico, pela Internet. Desse modo,qualquer empresa, do Oiapoque ao Chuí pode ganhar o certame!...
ResponderExcluirUDANDO DE ASSUNTO:ELEIÇÃO NA OAB EM NOVEMBRO
ResponderExcluirIsso não é só caso para Ministério Público, não. É um caso de políciaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirCaro (a) anônimo (a) das 09:58, primeiramente é bom esclarecer que o governo do estado não aplica o uso do Pregão Eletrônico em 100% de seus processos licitatórios, portanto poderia, se quisesse, ter optado por uma licitação que limitasse a participação às empresas locais.
ResponderExcluirMas isso só seria possível se o governo do estado tivesse realizado algum tipo de modalidade de licitação o que não ocorreu, neste caso.
As compras podem serem feitas por pregão eletronico, mas tem que ter seriedade e não houve nesta compra como é de costume no atual governo
ResponderExcluirExiste um decreto da governadora obrigando todos os órgãos do Estado, para quando fizerem aquisições de bens comuns, como é este caso, utilizarem o pregão eletrônico como modalidade de licitação. se fizeram dispensa ou outra modalidade foi de forma irregular. Porém ninguém: Age,TCU MP, ALEPA, Polícia, está interessado em investigar nada neste governo. Estão todos mamando na mesma teta.
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