terça-feira, 3 de março de 2009

Chuvas atingem 13 mil

No AMAZÔNIA:

Diariamente, cerca de 218 pessoas são obrigadas a deixar suas casas em busca de abrigo com parentes ou em alojamentos providenciados pela defesa civil. Enquanto algumas sofrem com a força das águas, outras padecem com a impiedade do fogo, já que além das costumeiras enchentes que atingem o interior do Estado nesta época do ano, no município de Breves, um incêndio no início de fevereiro atingiu 5.000m² na área urbana e deixou 41 famílias desabrigadas.
Até agora, 3.279 famílias, aproximadamente 13.116 pessoas foram vítimas de desastres naturais ocorridos em 11 municípios paraenses. Segundo a defesa civil estadual, os municípios de Nova Ipixuna, Parauapebas, Jacareacanga e Breves encontram-se em situação de emergência, os demais afetados seguem em monitoramento.
Até agora, de acordo com o boletim divulgado ontem pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), a localidade mais atingida é Nova Ipixuna, no sudeste paraense, onde, dos 14 mil habitantes, 4.360 foram afetados pelas enchentes e enxurradas que atingiram as áreas urbanas e rurais da cidade, dia 21 de janeiro deste ano.
Jacareacanga, no sudoeste paraense, ocupa o segundo lugar no ranking dos municípios com mais famílias atingidas pelas enchentes. Até agora 953 famílias, ocupantes de áreas urbanas e ribeirinhas, já foram obrigadas a deixar suas residências por conta das enchentes no rio Tapajós e Igarapé Sonrisal. A defesa civil decretou situação de emergência na localidade e técnicos da defesa civil municipal (Comdec) estão monitorando o volume das águas.
Também na região do sudoeste paraense, 899 famílias habitantes de Novo Progresso engrossam o número de vítimas do rigoroso inverno amazônico. A enchente em oito bairros da área urbana atingiu 638 famílias. Na zona rural, foram 261 famílias em dez comunidades.
Os municípios de Maracanã, nordeste paraense e em Aveiro, sudoeste do Estado, têm 30 famílias desabrigadas cada. Em Maracanã, parte do cais de arrimo da orla municipal desmoronou em virtude da erosão fluvial e pluvial. Em Aveiro, o rio Tapajós subiu mais de cinco metros do nível considerado normal. A enchente atingiu as comunidade de Escrivão, Camarão e parte do Igarapé do Aricoré deixando 5 famílias desalojadas e 25 famílias desabrigadas. Atualmente a cidade se encontra sob monitoramento da defesa civil municipal.

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