sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Paraense não pode ser refém de minoria, diz Hapvida

A Hapvida considera “arbitrária” a decisão da Comissão Estadual de Honorários Médicos do Pará (CEHM) de exigir que os usuários de planos de saúde paguem para se consultar, fazer exames ou procedimentos cirúrgicos, enquanto não houver adequação à tabela de pagamento nacional dos médicos, conhecida como Classificação Brasileira de Honorários Médicos (CBHPM). No Pará, além da Hapvida, a decisão atinge Golden Cross, São Brás Saúde, Sulamérica e Saúde Bradesco.
“O paraense não pode ser refém dos interesses de uma minoria que esquece o principal objetivo de sua profissão: a saúde. Estamos certos e seguros de que a suspensão no atendimento imposta pelo CEHM não expressa o sentimento e a vocação da grande maioria da classe médica. A Hapvida conta, em sua carteira, com profissionais responsáveis que não apóiam essa manifestação isolada do CEHM”, diz a empresa.
A seguir, a nota de esclarecimento da Hapvida remetida ao blog, com pedido de publicação:

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NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Sistema de Saúde Hapvida lamenta a posição da Comissão Estadual de Honorários Médicos do Pará (CEHM), que decidiu de forma arbitrária cobrar a conta dos pacientes, ressaltando que a negociação é sempre o melhor caminho e que atitudes extremas geram transtornos para a população.
Vale ressaltar que por diversas vezes, o Hapvida buscou o entendimento com o CEHM e que em nosso último contato foi entregue uma proposta com o objetivo de resolver essa questão de maneira a contentar as partes envolvidas. Porem, até o presente momento não obtivemos retorno por parte do CEHM.
O Hapvida é um plano compromissado com o Pará, que além de promover a qualidade de vida de nossos clientes, também gera mais de mil empregos diretos no Estado. A decisão da Comissão Estadual de Honorários Médicos do Pará (CEHM) não trouxe impactos ao atendimento prestado pela Hapvida, pois o sistema possui uma grande estrutura. Nossa rede continua firme, sem sofrer nenhum tipo de paralisação em suas atividades.
Nossos usuários não encontram dificuldades na marcação de consultas e outros procedimentos, pois a rede própria da Hapvida, com hospital e unidades de pronto atendimento, garante atendimento de qualidade a todos que necessitam.
Nossa maior missão é promover a democratização ao acesso à saúde de qualidade e muitas vezes isso não vai ao encontro dos objetivos de um número restrito de médicos. O paraense não pode ser refém dos interesses de uma minoria que esquece o principal objetivo de sua profissão: a saúde.
Estamos certos e seguros de que a suspensão no atendimento imposta pelo CEHM não expressa o sentimento e a vocação da grande maioria da classe médica. A Hapvida conta, em sua carteira, com profissionais responsáveis que não apóiam essa manifestação isolada do CEHM.
Ressaltamos que todas as negociações realizadas pelo Hapvida são feitas mediante contrato firmado após entendimento entre as partes interessadas. Todos os médicos que trabalham com o Hapvida estão em harmonia com as bases firmadas em contrato, fato que pode ser comprovado por meio de sua permanência na rede Hapvida.
Estamos sempre abertos a buscar um entendimento que venha assegurar uma política justa de remuneração e que garanta a qualidade nos serviços oferecidos à população. Não vamos medir esforços para que isso aconteça. O Estado do Pará pode contar com o Hapvida para garantir a promoção à saúde de sua população.

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