No AMAZÔNIA:
Uma das coisas que mais chama a atenção nas fantasias é que algumas são claramente improvisadas, como aqueles que pegam toalha e touca de banho, uma escova e dizem que acabaram 'de se banhar'. Outras não. Um dos rapazes, que insistiu em ser chamado de Joelma, fez uma homenagem à vocalista da banda Calypso. 'Quem fez o meu vestido foi uma costureira, mas o desenho é meu, inspirado do figurino da Joelma', contou. Botas brancas enormes, meia arrastão preta e uma maquiagem caprichada completavam o figurino. Um outro estava de enfermeira, mas disse que todo o figurino foi emprestado da irmã que é médica, mas que não sabia do 'empréstimo'.
Muitas noivas, fadas, baianas, Carmem Miranda, joaninhas, panteras cor-de-rosa, oncinhas, She-Ra, Xuxa e as Paquitas, ladies, japonesas, cópias exatas da cantora Amy Winehouse, vestidos de caneca de chope, negas malucas e princesas eram alguns dos temas de 'As Virgienses'. Zorro, policiais do FBI, bombeiros, piratas, He-Man, pelo lado de 'Os Cabrasurdos'.
Diferenças à parte, todos concordam numa coisa: não podem ver uma câmera, seja fotográfica, seja de tevê, que param tudo e fazem muitas poses, caras e bocas. Alguns até ensaiam um coro quando veem o carro da redação e berram: 'au, au, au, eu vou sair em O LIBERAL'. Vigia é o carnaval mais descontraído e democrático do Estado. Nisso todos também concordam.
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