sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Remistas vêem futuro otimista no Leão

No AMAZÔNIA:

Recém-eleito presidente do Remo para o biênio 2009/10, Amaro Klautau esclareceu que não haveria loucuras em sua gestão. Se fosse preciso montar um elenco mais 'humilde' - para manter os pagamentos em dia -, ele o faria. Até agora, a diretoria tem mantido esse posicionamento, o que confirma as boas expectativas dos jogadores confirmados no atual elenco.
'Temos que dar um crédito a quem chega agora', afirma Jóbson, o mais experiente do elenco azulino. 'São pessoas novas e com vontade de mostrar serviço. Ao começar um novo trabalho, temos que esperar o melhor', explicou. 'Conversei com o pessoal da diretoria e foi tudo acertado rapidamente. Conheço parte das pessoas que vai trabalhar no futebol e a expectativa é muito boa', completou o lateral-direito Leandrinho, que na terça-feira acertou sua permanência no clube.
A credibilidade procurada pelos remistas é um dos maiores desafios da atual gestão. O Paysandu, por exemplo, que não conquista nenhum título há dois anos, manteve as contas do período relativamente equilibradas, o que faz uma diferença enorme para um clube que tinha má fama na praça. 'Estamos construindo uma nova etapa no Remo: a reconquista da credibilidade. A partir dessa gestão, os salários serão pagos integralmente na carteira de trabalho, o que evitará muitos problemas futuros com Justiça do Trabalho', diz o vice-presidente Frade.
O dirigente ressalta que parte da retomada se deu nos dois últimos anos com o pagamento das dívidas trabalhistas, mas estas têm pouca repercussão para quem vê o futebol azulino de fora. Por isso, a atual gestão norteia a manutenção das contas do próximo elenco em dia. 'Se o bloqueio fosse até de 10%, o Remo teria pagado toda a folha salarial de 2008. Hoje em dia, estamos renegociando com patrocinadores e estamos fazendo alguns acordos que não podemos antecipar, pois não estão fechados. Trabalhamos com os pés no chão e teremos uma folha salarial dentro das possibilidades do clube.'

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