sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Despedida de Mael não passa de rumor

No AMAZÔNIA:

O diretor de futebol do Paysandu, Clodomir Araújo, negou ontem que o volante Mael tenha autorizado o empresário Miguel Costa a negociar sua transferência para o Remo, seu maior rival. A notícia chegou a ser divulgada por uma emissora de rádio local. O dirigente assegurou que o atleta permanecerá na Curuzu, embora ainda não tenha assinado contrato com o Papão. Clodomir classificou como a notícia como um 'boato criado por pessoa maldosa.'
O diretor bicolor também negou que o goleiro Paulo Wanzeller e o volante Wilson estejam sendo devolvidos ao Time Negra, conforme noticiado pela mesma emissora. 'Ambas as notícias não têm fundamento', disparou Clodomir. Em relação a Mael, o cartola declarou que todos os acordos firmados entre o jogador e o Paysandu estão sendo cumpridos à risca. 'O Mael se apresentou na data marcada e o Paysandu honrou com o pagamento da dívida', explicou. O dirigente foi mais além. 'Até o apartamento prometido a ele já está garantido', contou.
Segundo Clodomir, Mael só não assinou contrato com o Papão porque ainda tinha vínculo com o Ananindeua até ontem. 'A legislação impede que o jogador tenha contrato com dois clubes ao mesmo tempo', disse. De acordo com o dirigente, Mael, livre do Ananindeua, assinará hoje com o Paysandu. 'O Mael assinará hoje o contrato. Ele já acertou suas bases financeiras.'
Clodomir também assegura que Paulo Wanzeler e Wilson, que defenderam o Time Negra na Primeira Fase do Parazão, estão integrados ao elenco bicolor. De acordo com o dirigente, não há acordo algum para que eles retornem ao antigo clube. 'Eles treinam normalmente e não há qualquer pedido ou acordo para que esses jogadores sejam devolvidos ao Time Negra', comentou.
O dirigente se disse surpreso com a informação veiculada pela emissora de rádio. 'Não sei como surgiram essas informações. Só pode ser alguém querendo tumultuar o ambiente positivo no Paysandu', desabafou.
Na avaliação do cartola, algumas pessoas não estão querendo aceitar a atitude da diretoria, que só libera jogadores para entrevistas depois que os mesmos tenham assinado contrato com o clube. A prática é comum em grandes clubes do futebol brasileiro, como São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro, Internacional, entre outros, mas só agora é adotada no Pará.

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