domingo, 4 de janeiro de 2009

Editoras brasileiras falam de intercâmbio

No AMAZÔNIA:

A unificação ortográfica deve favorecer o intercâmbio comercial no setor de livros entre os países de Língua Portuguesa. Pelo menos essa é a aposta das editoras brasileiras. Na avaliação de entidades que representam as empresas, o acordo vai facilitar o trabalho de edição de publicações em outros países, em que pese a manutenção de diferenças culturais e regionais.
A expectativa é de redução nos custos de adaptação de obras. 'Atualmente é preciso mexer em cerca de 10% do conteúdo', afirma Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro. Na sua avaliação, a produção editorial brasileira será beneficiada com a entrada em vigor do acordo.
O otimismo é compartilhado por Hubert Alquéres, diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, que além de produzir material oficial do governo do Estado, também atua como editora. 'Quando queremos mandar livros para outros países, temos problemas. Temos de reescrever tudo, isso encarece, impede a publicação', diz.
A abertura do mercado deve beneficiar principalmente o segmento de livros técnicos e de literatura, enquanto os didáticos a comercialização tende a permanecer restrita. 'No caso do livro didático acho mais complicado enviar para outros países porque tem a questão de semântica regional', explica Beatriz Grellet, gerente-executiva da Abrelivros (Associação Brasileira de Editores de Livros), que possui 26 associados, entre eles, alguns do segmento didático.
ABL - A Academia Brasileira de Letras também está otimista em relação à mudança na ortografia da Língua Portuguesa. Esta semana, a maior entidade das letras brasileiras anunciou que está disposta a colaborar com estudantes, professores e alunos das redes pública e particular de ensino do País. A Academia criou um site especial na internet para receber as dúvidas. É só buscar e acessar.

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