quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Descentralização é a meta

No AMAZÔNIA:

No primeiro dia como presidente eleito do Clube do Remo, Amaro Klautau não teve ainda trabalho de fato no clube, até porque só toma posse dia três de janeiro. O dia foi voltado para entrevistas. O que ele deixou bem claro em suas declarações é que a descentralização que vem apregoando há tempos não significa necessariamente deixar os outros departamentos do clube soltos. Klautau também afirmou que pretende criar uma equipe ampla para trabalhar ao lado dele. Não divulgou nomes. Afirmou que está na fase de convites. Existe a possibilidade do atual presidente, Raimundo Ribeiro, pedir licença médica antes do fim de seu mandato. Se isso vier a acontecer o vice Carlos Bernardes assume até o começo de janeiro. Klautau não assumiria porque, nesses caso, o estatuto exige a renúncia, o que não acontecerá.
'Descentralização, mas com monitoramento. Pretendo ter um vice de futebol profissional, de futebol amador e de estádio. As decisões não podem ficar apenas nas mãos de uma pessoa, mas tudo tem que ser decidido de comum acordo. Autonomia não quer dizer terceirizar. Nunca pensamos nisso, queremos saber o que cada setor do clube está fazendo', disse. 'Longe de pensar que vou convidar alguém e já dizer o que ele terá que fazer. Administrar é ter pessoas certas nos lugares certos e respeitar o que eles têm a dizer', completou Klautau.
Uma das primeiras medidas que devem ser tomadas por ele será a modernização do estatuto do clube. Na verdade, há quase dez anos que se fala no assunto. O Leão Azul é um dos poucos clubes do Brasil ainda não adequados à Lei Pelé. A eleição com votos só dos conselheiros é um exemplo do atraso, quando quase todos os outros clubes já têm eleições diretas, com todos os associados em dia com direito a voto. 'Meu compromisso é com o Clube do Remo e com quem quiser ajudar. Meu compromisso é com a torcida. O que pretendo fazer as pessoas que votaram em mim sabem. Pretendo fazer uma reforma no Conselho Deliberativo e adequar o estatuto do clube à Lei Pelé para modernizá-lo.'
A procura por políticos e empresários, de acordo com ele, seria para uma troca de idéias e até para parcerias e patrocínios, além de ter proposto a vereadores e deputados, ainda de forma extraoficial, que haja emendas que visem à ajuda política aos clubes do futebol paraense. 'Vamos negociar com empresários e com nosos patrocinadores. Vamos tentar novos parceiros e renegociar os antigos contratos', disse. 'O clube precisa do trabalho de políticos e de empresários que tenham algo a dizer para a melhor administração do clube', finalizou Klautau.

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