quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Pára de falar bobagem, Lula!

No Blog do Noblat, sob o título acima:

De novo, não, Lula!
Quanta bobagem. Quanta idiotice. E quanta manipulação.
Lula foi hoje a Tucuruí e aproveitou para criticar a imprensa. Disse que as manchetes só destacam coisas ruins, como se nada de bom acontecesse no Brasil ou no mundo.
- Ou será que a nossa cabeça está condicionada a pensar que o bom é obrigação fazer e só o mal tem que mostrar? - perguntou.
Para justificar sua queixa, lembrou a primeira vez que esteve em Tucuruí, em novembro de 2004, para a inauguração de um turbina e comeu um bombom de cupuaçu, jogando o papel entre a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o então governador do Pará, Simão Jatene (PSDB).
Então reclamou que, apesar da importância da obra, no dia seguinte, o destaque era a foto do papel do bombom jogado no chão.
- Não teria importância em lugar nenhum do mundo, mas no Brasil o preconceito estava demonstrado naquele papel de bala. Porque se quisessem mostrar uma coisa dessas, era só mostrar o que muitos governantes faziam muito mais sujo que um papel de bala e que não era mostrado em nenhum momento.
Duvido que algum presidente em país civilizado, moderno e democrático tenha a farta cobertura que Lula tem por aqui. Qualquer coisa que diga ou que faça vira notícia. E muita coisa que diz e que faz não merecia nem mesmo virar notícia. Acaba virando porque a imprensa brasileira é provinciana, míope e preguiçosa.
Dá um mínimo de trabalho distinguir entre o que o presidente fala de importante ou de banal. Na dúvida, publica-se tudo. E também para que ele não diga que está sendo sabotado.
Tudo isso só serve para confundir o leitor.
A imprensa brasileira é dependente crônica de informações produzidas por fontes oficiais.
É preciso privatizá-la com urgência - e isso passa por ignorar o que Lula diz quando o ue ele diz é irrelevante.

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No Espaço Aberto, sobre o mesmo assunto, leia Lula, a Imprensa e o bombozinho de cupuaçu.

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