sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Credibilidade de volta

No AMAZÔNIA:

O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, mostrou-se esperançoso na recuperação das finanças do Paysandu. O clube ainda tem cerca de R$ 5 milhões em dívidas na Justiça do Trabalho e R$ 1,5 milhão na Justiça Civil. No entanto, o dinheiro em caixa vem sendo suficiente para manter os salários do atual elenco em dia e, mesmo com a desclassificação precoce na Série C, o cartola garante que nenhuma nova dívida será feita. 'Estamos acertando a parte financeira com todos os jogadores que estão deixando o clube', conta Luiz Omar. 'Ninguém reclama de nada. Ao contrário, todos demonstram satisfação por ter trabalhado conosco e até se colocam à disposição para retornar ao time no ano que vem.'
De acordo com o dirigente, as únicas receitas fixas mantidas pelo clube são o pagamento das cotas de patrocínio que, somadas, chegam a pouco mais de R$ 150 mil mensais. Os principais patrocinadores são: Unimed (R$ 60 mil), Banpará (R$ 40 mil) e Cerpa (R$ 30 mil). Há ainda a previsão de recebimento da segunda parcela da venda do meia-atacante Fabrício ao Bursaspor, da Turquia. 'Em função do atual momento, tivemos que fazer alguns ajustes. Mas o planejamento vem sendo cumprido. Praticamente com 80% ou 85% do que foi planejado inicialmente. Como não sabíamos até onde poderíamos chegar na Série C, nosso orçamento relativo ao pagamento de salários já não levava em conta as bilheterias dos jogos', explicou Luiz Omar, que promete um planejamento financeiro mais detalhado para o ano que vem.
'Estamos terminando o ano em condições financeiras bem melhores do que nos últimos anos. Ainda não é o ideal, pois a herança maldita deixada pela última administração ainda nos traz dores de cabeça: são os bloqueios de renda e cotas de patrocínio e os custos judiciais com os processos movidos contra o clube por ex-funcionários e ex-atletas. Mas já podemos saber com o que poderemos contar, do ponto de vista financeiro. O planejamento para 2009 será mais concreto', prometeu.

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