Técnico não fala, mas jogadores alvi-azuis mostram otimismo

No AMAZÔNIA:

O técnico Dário Lourenço, talvez abalado com a perda dos 100% de aproveitamento em casa e a ameaça à classificação bicolor ao octogonal final, deixou a Curuzu sem dar entrevistas. Por meio da assessoria de imprensa do clube, ele comunicou aos repórteres presentes de que só falará sobre o jogo na reapresentação, hoje pela manhã.
Já os jogadores do Paysandu, que saíram de campo desolados após o empate por 1 a 1 com o Águia na noite de ontem. Jogando em casa, com o apoio de mais de 11 mil torcedores, o time não conseguiu segurar o placar de 1 a 0. Com o resultado, a classificação bicolor ficou muito ameaçada. Apesar disso, a maioria dos atletas procurou mostrar confiança. Um dos que aposta no 'milagre' é o volante Mael, um dos destaques da partida.
'Não tem nada perdido. Temos que acreditar até o fim. Na primeira fase, também conseguimos a nossa classificação na última rodada e fora de casa. Agora, podemos muito bem ir lá no Acre e arrancar uma vitória na casa do Rio Branco', declarou o meio-campista, que não deixou de lamentar as chances de gol desperdiçadas pelo treinador.
'Depois que fizemos 1 a 0, o time teve outras boas chances de gol, trabalhamos a bola, mas ela não entrou.'
Para o atacante Fábio Oliveira, o grande problema foi a retranca do Azulão, que correu tudo o que podia para segurar o ataque bicolor.
Se tivesse vencido, o Paysandu iria para a última rodada numa posição confortável. Mas o resultado deixou o time precisando de uma vitória sobre o Rio Branco para garantir a vaga sem depender do resultado do jogo em Marabá, entre Águia e Luverdense-MT. 'A gente pode ganhar, perder ou ter um empate nos dois jogos que nos classificaria pelo saldo de gols. O que faz a diferença é não poder perder pontos em casa. Infelizmente, perdemos quando não poderíamos ter perdido.'