sábado, 13 de setembro de 2008

Diretor do Dnit acusa Ibama de atrasar as obras no Pará

No AMAZÔNIA:

O diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (Dnit), Luís Antonio Pagot, disse ontem, em Santarém, que as dificuldades de se obter licenciamento ambiental são o principal entrave às obras de pavimentação de rodovias federais no Estado. Em reunião com lideranças empresariais na Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), ele criticou a lentidão do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e conclamou as lideranças políticas do Pará a pressionar o órgão para que acelere as licenças necessárias às obras, principalmente nas rodovias Transamazônica (BR-230) e Santarém-Cuiabá (BR-163).
Pagot disse a empresários e políticos que pela primeira vez o Dnit tem recursos em caixa e projetos prontos para executar as obras, mas esbarra nas dificuldades para obter o licenciamento ambiental. 'Dinheiro não é o problema', garantiu, informando que o departamento tem à disposição este ano cerca de 15 bilhões para investir em infra-estrutura em todo o País. O asfaltamento das duas rodovias federais que cortam o Pará custariam cerca de dois bilhões. Mesmo com as dificuldades, ele garante que em três anos as obras estarão concluídas e explicou aos presentes os procedimentos que estão sendo adotados para viabilizar o projeto.
O diretor do Dnit criticou a enxurrada de condicionantes ambientais apresentadas e ainda a criação de reservas que 'usurparam' a faixa de domínio do Dnit, que compreendia 80 metros de cada lado da estrada. Pagot exemplificou que o Ibama demora meses a conceder licença para a exploração de cascalheiras de onde é retirado o material usado na construção das rodovias. 'O que poderíamos fazer em semanas demora-se meses para conseguir. Fazem exigências absurdas', reclamou, acrescentando que o Pará é o Estado onde é mais difícil se obter uma licença ambiental.

2 comentários:

  1. Pronto!
    Recomeçou a esculhambação!

    O Pará não é prioridade nacional, a não ser para aquilo que é prioridade no projeto internacional da VALE e, por consequência, passa a ser o projeto nacional do Presidente Lula para nós.

    E aí, pra fazer de conta que alguém se importa conosco, começa o empurra-empurra!

    Fosse eu uma moça muito frágil, gritaria: Ai, meus sais!

    Bom sábado, Paulo.

    PS: e ainda tem gente que sofre mais do que eu...uns que vez em sempre, ultimamente, têm que sintonizar a rádio Afganistão...he..he..he...

    PS2: Caramba! Não resisti!

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  2. Olá, Bia.
    Amiga, o triste é que já nem procuram mais disfarçar que se importam conosco. Porque não se importam mesmo. Descaradamente. Escancaradamente.
    E, olhe, a rádio do Afeganistão que nos alivie (rsss).
    Bom sábado pra você.

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