quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sintepp desafia governo

No AMAZÔNIA:

Após nove rodadas de negociação e um pequeno avanço esta semana durante reunião na última terça-feira, 27, os professores da rede pública estadual recuaram e o cenário até ontem favorável ao fim da greve voltou a tender pela continuação da paralisação nas escolas, o que tem deixado cerca de 800 mil crianças e adolescentes sem aulas nos últimos 35 dias. Hoje, professores fazem uma assembléia às 9h na praça do Operário, em São Brás, e, se depender do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), os professores não voltam às salas de aula tão cedo. 'O governo não nos dá argumentos para dizer à categoria que devemos parar a greve. A greve deve continuar', disse a coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda, que lança um desafio ao governo do Estado: 'A Ana Júlia está pagando pra ver. O governo não acredita até onde nós somos capazes de ir. Nossa categoria já fez greve com governo mais truculentos. Se a Ana Júlia pensa que amanhã (hoje) a gente vai definir pelo final da greve, quero dizer que nós não estamos dispostos a fazer nenhuma defesa do final da greve'.
A decisão de radicalizar a paralisação - mesmo depois de decisão judicial que determinou a abusividade da greve e impôs ao Sintepp multa diária de R$ 10 mil por dia parado - aconteceu depois de uma reunião ontem à tarde com a secretária de Educação, Iracy Gallo, e o chefe da Casa Civil, Claudio Puty, em que o governo aceitou conceder reajuste no valor do vale-alimentação - que passaria de R$ 100 para R$ 120, para nível superior, e de R$ 50,00 para R$ 60,00, para nível médio -, mas manteve os percentuais de reajuste salarial em 6,5%, 9,23% e 10,07% para professores de níveis superior, médio e elementar, respectivamente.

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