Morreu nesta quinta-feira, no Rio, aos 84 anos, o treinador Paulo Amaral.
Foi preparador físico da Seleção Brasileira, bicampeã nas Copas de 58 e 62.
Paulo Amaral foi treinador do Clube do Remo na década de 70. Era o que os coleguinhas chamam de “disciplinador” - o técnico durão, que impõe respeito, não leva desaforo pra casa e põe na linha até o jogador mais indisciplinado do elenco.
E Paulo Amaral impunha respeito até mesmo pelo tamanho: era um gigante. Media quase 1,90 m de altura e tinha uma compleição física avantajada.
Deixa saudades no futebol paraense. E muito mais no futebol brasileiro.
Foi campeão paraense em 79, vencendo 'aquela coisa' de virada. E olhe que 'os rivais' jogavam pelo empate e chegaram a fazer 1 x 0.
ResponderExcluirFoi o ano em que Dario jogou no 'rival' e perdeu a artilharia do campeonato pro Bira, do Remo.
Foi, tbm, o ano em que, sem estar concluído, o Mangueirão teve um público exuberante e que levou muito, mas muito tempo a ser batido (tenho dúvidas se foi batido até hj).
Paz à alma dele e muito obrigado pelas alegrias que ele deu a todos nós azulinos!
Bem lembrado, Luiz.
ResponderExcluirVou postar seu comentário na ribalta, na manhã desta sexta.
Abs.
Inesquecível Paulo Amaral! Um dos mais carismáticos e queridos treinadores que já passaram pelo Clube do Remo.
ResponderExcluirCenas gravadas na memória: assistia o jogo das cabines do Baenão e, ao final do primeiro tempo, descia e entrava no gramado pelo portão central, percorrendo sob intensos aplausos e acenando para a galera, estivesse o Remo ganhando ou não, e entrava no túnel.
Sabem por que? A galera tinha certeza de que ele, no intervalo, daria aquela dose de "animação" ou aquele "corretivo puxão-de-orelhas" e , toda vez, no segundo tempo, o time "voava" e ganhava os jogos!
Bons e saudosos tempo em que tínhamos Paulo Amaral treinador-paisão-disciplinador-xerife e jogadores que suavam a camisa e se superavam em campo (sem precisar "beijar" hipocritamente a camisa) para ver o Clube do Remo campeão por tantos anos.
Hoje, com raríssimas excessões, nem jogadores, nem dirigentes (e nem essa porcaria de torcida organizada) chegam nem perto do brio, da garra e do amor ao Leão Azul de outrora.
Descance em paz, Paulo Amaral, voce honrou o pavihão azulino!E como!
Anônimo,
ResponderExcluirSeu comdentário já está na ribalta também.
Abs.