O futebol do Pará é mesmo um caso único, digno de estudo.
Aqui, cartola de um clube acha que só se deve planejar quando há muito dinheiro em caixa. E cartola de outro clube praticamente transferiu para dentro de empresa privada que pertence a familiar seu os cofres da agremiação, sob o argumento que dívidas impediam a movimentação de dinheiro na conta do próprio time.
Agora, a Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará (Aclep), que tradicionalmente homenageia os melhores do esporte local, catou aqui, catou acolá, consultou aqui, consultou ali e não encontrou um, nem um sequer que se mostrasse à altura de figurar entre os melhores do ano passado no futebol profissional.
O que fez a entidade? Homenageou 15 personalidades do esporte amador paraense que se destacaram, em 2006, em competições nacionais e locais.
Deve ser horrível para entidades como a Aclep atuarem num Estado onde o futebol decaiu de uma tal forma que os emblemas da decadência são cartolas que vivem a dar bicudas e a chutar para fora todas as oportunidades que se lhes oferecem para reerguer o futebol paraense.
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