sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sobre a competência e os competentes

De um Anônimo, sobre a postagem Ana Júlia tem potencial de crescimento:

O tucanato paraense insiste, através de sua autoavaliação publicizada com certa perspicácia na esfera midiática pelas grandes empresas de comunicação, que é o grupo político mais competente da história da administração pública no Pará. Este diagnóstico baseado simplesmente na fraude ideológica não encontra sustento na análise de seus feitos reais à frente da gestão pública estadual.
Para desmontar a fraude, basta avaliar os três pilares estruturantes de qualquer gestão pública de qualidade: a meritocracia, a qualidade e estruturação das instituições e a produção concreta de resultados na ação das políticas públicas.
No tocante à meritocracia, o circo de horrores Almir-Jatene sempre operou com grande número de servidores que ingressaram na administração pública sem concurso (é preciso ressaltar que muitos possuem valor); era a farra dos comissionados que dirigiam órgãos públicos ou projetos governamentais sem qualquer comprovação de capacidade. O governo Almir praticamente não realizou concurso em sua gestão. Simão Jatene, por exemplo, não deu posse nem à metade do número de servidores concursados necessários para operacionalizar a gestão pública do Pará.
Os planos de cargos, carreiras e remuneração não eram nem mencionados pelo governo, não havia cota de DAS destinados para servidores de carreira, como fez o TJE, ou seja, era o governo do clientelismo fisiológico.
Em relação à qualidade e estruturação das instituições, é preciso sublinhar que a gestão tucana ergueu uma hermética arquitetura organizacional baseada nas denominadas secretarias especiais, que na prática significaram apenas um arremedo burocrático operado por assessores num esquema completamente politizado e sem objetividade. O planejamento quando não era apenas uma ficção, ficava restrito aos cargos superiores sem a participação da maioria dos servidores e sem impacto na qualidade operacional das ações.
Isto para não falar do absurdo das privatizações como a Celpa e os hospitais entregues às OSs, transformando bens essenciais como energia e saúde em mercadoria.
No caso do resultado concreto das ações operadas nas políticas públicas, é só conferir os indicadores da educação no período ou os vergonhosos indicadores epidemiológicos do tucanato. Confiram o IDH de municípios como Melgaço na gestão tucana; é indefensável técnica e politicamente, não tem marqueteiro que arrume.
Muito competentes como plutocratas, mas lamentáveis como gestores.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tradução desse besteirol: estou todo borrado diante da possibilidade do Jatene levar a parada no primeiro turno.