domingo, 29 de novembro de 2009
“É proibido fazer a população brasileira de boba”
Olhem aqui, e com todo o respeito.
Neste Brasil de tantas leis, o que custava ter mais uma?
Diria apenas:
Art. 1º - É proibido fazer a população brasileira de boba.
Pena – 1 ano de reclusão.
Pronto.
Só isso.
Mas a pena poderia, se houvesse agravantes, chegar a dois anos, três anos, sei lá...
E seria aplicável em casos como este que envolve Sua Excelência o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do DEM, o novo aderente à prática do mensalinho.
Vocês viram o Jornal Nacional de ontem.
Mostra Arruda e seus assessores recebendo pacotes de dinheiro.
Sabem pra quê, o dinheiro?
Para comprar panetones para a população carente do Distrito Federal.
Quem o disse?
O advogado José Gerardo Grossi.
Doutor Grossi, “é proibido fazer a população brasileira de boba”.
Ah, se tivesse essa lei.
Ah, se tivesse!
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Um comentário:
A escravidão moderna impera em nosso país, como já foi dito em comentário anterior. Essa é, apenas, outra forma de apropriação do suor do povo.
Nenhuma empresa dá dinheiro para ninguém. Para ela dar, mesmo que seja para campanha de seus lobistas, ela tem que superfaturar. E qualquer superfaturamento é um ônus para o contribuinte pagar.
Some-se a isso, propaganda e patrocínio de Bancos Oficiais e empresas de capital público que não tem concorrência em que vendem - não há necessidade de propaganda. Em conselhos de grandes estatais que se reunem poucas vezes por ano e pagam mensalidades, de DAS que ficam em casa ou são simplemente admitidos para nada fazerem, bolsas de todos matizes, vereadores, deputados e senadores gazeteiros e tantas outras formas de corrupção que assolam este país. Além de mais de meia centena de impostos que subtraem, direta ou indiretamente, o já combalido salário da maioria, principalmente da classe média e dos aposentados. A coisa é tão rotineira que as pessoas, como escravos, aceitam sem reagir. Para onde estamos indo?
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