Sem mudanças no time titular

No AMAZÔNIA:

Depois de detonar o Vila Rica, em plena a casa do adversário, ratificando a condição de melhor time do campeonato, o Paysandu não perdeu tempo e, ontem à tarde, já deu início aos preparativos com vistas o jogo de quinta-feira, contra o Castanhal, pela 2ª rodada do returno do Parazão. A delegação bicolor retornou de Breves, ontem, às 7h30, com os jogadores liberados até as 16 horas, quando o elenco se reapresentou ao técnico Edson Gaúcho, na Curuzu. Hoje, o time volta a treinar em dois períodos, quando acontecerá um treino tático a fim de que o treinador possa ajustar a formação que iniciará o confronto com o Japiim.
Em princípio, o comandante bicolor não pretende promover mudanças na equipe que entrou jogando diante do Búfalo do Marajó. Mesmo com desempenho discreto, o atacante Reinaldo, pelo que deu a entender Gaúcho, deve permanecer no time. 'Ele precisa de ritmo de jogo'', disse o técnico. 'Treinar é bem diferente de jogar. O Reinaldo só vai ganhar entrosamento e ritmo se jogar', completou Gaúcho, que disse ter ficado satisfeito com a estreia do atleta. 'Mesmo com as dificuldades naturais para que não jogava há tanto tempo, o Reinaldo até que foi bem', avaliou.
O treinador elogiou a atitude da diretoria, que atendeu ao pedido feito por ele para que o time fosse e voltasse de Breves de avião. 'Não tem nem como comparar uma viagem de navio de 13 horas com uma viagem de avião que gasta só 45 minutos', observou. 'Se a gente tivesse usado navio não daria para treinar na segunda-feira', observou o comandante do Papão, que ainda não poderá contar com o meia Rossini para o jogo de quinta-feira. O atleta segue recuperando-se de lesão no tornozelo esquerdo e não há previsão exata de quando estará apto a voltar a campo.
Menos mal que o treinador não ganhou no jogo contra o Vila Rica nenhum tipo de problema, seja de lesão ou de cartões amarelo. Com isso, ele poderá contar com o que tem de melhor em mãos, exceto Rossini. Durante os treinos com vistas ao próximo jogo, Gaúcho deverá exigir mais dos defensores, sobretudo dos zagueiros de área, Roni e Luciano, que ainda não conseguiram se afinar, conforme admitiu o próprio técnico ainda em Breves. O treinador revelou que teve de chamar a atenção de Roni, no intervalo da partida. 'Mostrei ao Roni que quando o atacante vem de frente em velocidade, o zagueiro não pode dar as costas. A marcação tem de ser feita de lado para não ocorrer desvantagem', revelou Gaúcho.