O ex-governador Simão Jatene divulgou em suas redes sociais, neste domingo (06), um vídeo (veja acima) em que atribui a "um processo engendrado pela Polícia Civil do Estado" o envio, pela Justiça Estadual, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) de um inquérito em que ele é investigado por supostas práticas de corrupção, consistentes em desvios de recursos do programa Asfalto na Cidade, no valor de aproximadamente R$ 70 milhões, além de lavagem de dinheiro, num total de R$ 13,5 milhões.
A remessa do inquérito ao STJ, na última quinta-feira (3), foi autorizada pelo juiz Heyder Tavares da Silva Ferreira, que também determina a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Jatene e dos demais investigados, entre os quais vários de seus familiares.
“Esse inquérito feito pela Polícia Civil, sob comando do governador, não tem qualquer fundamento. É mais uma tentativa grotesca e grosseira desse grupo no poder de tentar manchar a minha honra e me desqualificar diante da sociedade paraense”, afirma Jatene.
O ex-governador voltou a lançar desafio que vem fazendo há vários anos, para que ele e a família Barbalho - não citada nominalmente neste novo vídeo - confrontem seu patrimônios, amealhados durante o exercício da vida pública.
“Eu não tenho fazenda, eu não tenho gado, eu não tenho avião, eu não tenho rádio ou televisão, mas eu tenho honra e o respeito da população”, afirma o ex-governador, para quem o inquérito tem “nítida intenção de criar impedimento político” em um ano pré-eleitoral e que os erros contidos na investigação “não se sustentam juridicamente”.
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