terça-feira, 11 de março de 2025

Em Santarém, se você reage, morre. Se não reage, morre também. Eis o Pará, a Islândia do Brasil!

Neste Pará, que as estatísticas nos apontam como um oásis de segurança, com índices de criminalidade que, dizem, estão beirando os da Islândia, se você reage, você morre; se você não reage, você também morre. E morre da forma mais brutal, mais vil, covarde e selvagem.

Santarém, onde me encontro, terceiro maior município do Estado e o maior do oeste do Pará, também você pode morrer, se reagir; e pode morrer, mesmo se não esboçar a mínima reação.

A cidade está sob o choque de um crime brutal, horrendo, selvagem, um latrocínio configurado que ocorreu nesta segunda-feira (10), em plena luz do dia, cometido por dois bandidos numa das avenidas mais movimentadas de Santarém, tendo como vítima o gerente de uma distribuidora de alimentos. E tudo isso para que lhe roubassem uma puseira e um cordão. Os detalhes, você pode conferir aqui, em matéria disponível no portal O EstadoNet.

Há vídeos circulando à farta em redes sociais, mostrando toda a dinâmica do crime. O Espaço Aberto não os publica por serem chocantes demais. Mas as imagens revelam que a vítima não esboçou qualquer reação diante dos dois bandidos que o abordaram numa moto. Mesmo assim, o comparsa que estava na garupa acerta-lhe um tiro à queima-roupa, o que provocou a morte, ao que parece, instantânea do gerente.

Nos comentários, às centenas, que acompanham as postagens dos vídeos, o tom é o mesmo: o medo da insegurança, a revolta contra a criminalidade que ceifa a vida de inocentes e a indignação contra a impunidade que permite a bandidos - muitos deles que nem são mais réus primários e com ordem de prisão expedida pela Justiça - continuarem matando dia sim, outro também por todo o Pará.

Um Pará que, como já dito, encaminha-se a passos céleres para se tornar a Islândia do Brasil em termos de criminalidade.

Então, tá!

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