José Luiz Datena, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, é um cavalo de duas patas.
Seu histórico de grosseria, machismo, descontrole e cavalice explícitos é notória e amplamente conhecido. Já foi protagonista de truculências, inclusive, contra colegas de trabalho.
Pablo Marçal (PRTB) é um energúmeno de marca maior. É um debochado e mentiroso, qualidades que o tipificam como bandido condenado por sentença judicial. É o protótipo do bolsonarista excrementoso e idiota, daí tratar seus pretensos eleitores como idiotas.
Quando se confrontam, no mesmo picadeiro, um cavalo de duas patas e um bolsonarista excrementoso, vocês acham que vai terminar como? Um apertando civilizadamente a mão do outro? Ambos trocando flores? Ambos fazendo reverências ao talento um do outro?
Claro que não.
De um confronto com atores como esses dois personagens, só pode resultar o que todos vimos na noite deste domingo (15): agressões verbais e provocações explícitas e intoleráveis de um, no caso Marçal, e a reação do outro, Datena, golpeando o opositor com uma cadeirada.
Assisti ao debate do início ao fim.
Para quem assistiu, era visível a intenção de Marçal de provocar os adversários, sobretudo Datena, que ele, Marçal, sabe ter pavio curto.
Mas é muito provável que o candidato do PRTB tenha calculado que, no máximo, poderia levar apenas um tapa de três dedos do tucano. Como também é muito provável que ansiasse por isso para, depois, fazer o que está fazendo: posar de vítima que se sacrificou pela democracia e pela liberdade de expressão.
Mas o bolsonarista excrementoso calculou mal: acabou levando uma cadeirada que o atingiu numa da costelas.
Sem dúvida, foi assustadora e deplorável, sob todos os aspectos, a cena que marcará para sempre não apenas o debate promovido pela TV Cultura, mas todos os debates já ocorridos neste período democrático no Brasil.
Mas, como já se disse, a cena era mais do que previsível, considerando-se os espécimes envolvidos.
Perdeu a civilidade democrática.
Ganhou o mundo dos memes, área em que os brasileiros, aqui pra nós, são imbatíveis.
Sigamos!
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