A política tem dessas coisas, você sabe.
O santo - puro e imaculado - de hoje será o patife de amanhã. E vice-versa. Tudo vai depender das cirscunstâncias ditadas pelas disputas e paixões políticas.
É o que ocorre com Daniel Santos (PSB), o Doutor Daniel, prefeito de Ananindeua e pré-candidato a se reeleger com uma margem avassaladora de votos, segundo as pesquisas - tanto as críveis como as nem tanto (e muito pelo contrário).
Daniel rompeu com Helder Barbalho (MDB) e passou a ser a Geni da vez.
Os dois jornais de Belém exibiram nos últimos dias (um no domingo, outro nesta quarta), com destaque, matérias sobre o patrimônio amealhado por Daniel nos últimos anos.
As matérias dão continuidade a tantas outras. As acusações menos graves - as menos graves, repita-se - apontam o prefeito como caloteiro que teria inviabilizado, por falta de pagamento, o funcionamento de um pronto-socorro na cidade.
É um tudo ou nada contra Daniel, como se vê.
Consulto três ou quatro pessoas que residem na área de Ananindeua. As quatro responderam que têm conhecimento das denúncias envolvendo o gestor. Mas, de propósito, não quis perguntar-lhes se acreditam ou não nas acusações feitas a ele.
Já que fazem pesquisas pra tudo, essa questão - sobre os efeitos das denúncias contra Daniel na preferência do eleitorado - poderia ser levantada com maior profundidade pelos interessados em buscar projeções em relação ao pleito de outubro.
Mas uma coisa é certa: se Daniel, apesar da avalanche de denúncias contra ele, for reeleito com a margem enorme de votos que se prevê neste momento, seu cacife político tende a aumentar ainda mais. E aí, 2026 é logo ali.
Todavia, aguardemos!
Em política, esperar é, muitas vezes, a conduta mais prudente.
Ah, é o Daniel, a similaridade com o bozo é tão grande que pensei que estava falando dele.
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