Se Belém é a cara do governo Edmilson, então a Praça Batista Campos é a cara de Belém.
Não da Belém aprazível, acolhedora, bem-cuidada, prezada e linda.
Mas da Belém abandonada, suja, desprezada, deteriorada e insegura, ainda que, claro, linda.
Uma pena que, nos 120 anos do logradouro, transcorridos no dia 14 de fevereiro, mas comemorados com estilo no dia 16, com bolo de 1,20m e guaraná digrátis, a aniversariante desperte não o nosso orgulho, mas a nossa compaixão, o nosso compadecimento por estar abandonada.
De qualquer forma, se há alguém que não perde as esperanças de que a praça seja restaurada e volte a ser o que sempre foi - uma das preciosidades de Belém - são os integrantes da heróica da Associação dos Amigos da Praça Batista Campos, com mais de três décadas pelejando, dia e noite, noite e dia, para que as administrações municipais, independentemente de colorações partidárias, mantenham o logradouro bem-cuidado e plenamente disponível para o desfrute da população.
O presidente da Associação e um de seus fundadores, José Olímpio Bastos, é bem objetivo ao relacionar o que precisa ser feito na praça.
Primeiro, calafetar as centenas - isto mesmo, centenas - de buracos da praça, que representam um enorme perigo para todo mundo, sobretudo para idosos, sempre expostos a quedas, como a que levou um deles ao hospital, não faz muito tempo, em estado de inspirar cuidados.
Segundo, restaurar os elementos de madeira, principalmente os bancos, alguns alguns quebrados e os demais faltando lixar e pintar. Além da lixeiras, é claro. José Olímpio informa que, das 110 lixeiras originais, só três ou quatro têm fundos, todas as mais de 100 estão ou quebradas ou não existem mais. E ainda temos as pontes (que apresentam tábuas quebradas) e os aparelhos de ginástica, todos comprometidos.
Terceiro, cuidar dos elementos de ferro, como os gradis dos gramados que foram furtados ou estão quebrados, postes de iluminação que sumiram, coretos necessitando de consertos e pinturas.
Quarto, cuidar dos lagos. Nos que ainda estão abastecidos, a qualidade da água é ruim, porque não existe mais a areação para oxigená-la e o assoreamento com lama e arteira impede o volume adequado de água para os peixes.
Quinto, organizar, padronizar e pintar as barracas que vendem cocos.
Sexto, melhorar a jadinagem, compleatando o plantio do gramado e mantê-lo cortado.
Sétimo, fazer a podagem das árvores e retirar as ervar daninhas.
Oitavo, reparar o sistema de iluminação, que não funciona a contento porque há muitas lâmpadas queimadas, deixando vários segmentos da praça no escuro.
E por último, mas não menos importante, tornar a praça minimamente segura para seus frequentadores, uma vez o governo Edmilson conseguiu a proeza de piorar o que já era horrível, ao acabar com a vigilância da Guarda Municipal para alegria de vândalos e assaltantes.
Está aí, pronto e acabado, o roteiro para revigorar a Praça Batista Campos.
Aliás, vi algumas fotos por aí mostrando que o governo Edmilson fincou algumas placas na praça com o aviso Prefeitura trabalhando, no que seria o início da reforma.
Então, trabalhem.
Porque será preciso muito, mas muito trabalho pra fazer a praça voltar a ser um dos encantos de Belém.
Nesta postagem, algumas imagems remetidas pela Associação sobre os festejos dos 120 anos de Batista Campos.
Belém é a cara do esquerdismo, nenhuma obra mas muita corrupção, bem feito, quem mandou fazer o L.
ResponderExcluir10º - Começar a prender os vândalos e processá-los criminalmente. Tecnologia e capacidade policial existem, basta querer
ResponderExcluir11º - Trazer de Portugal alguns calceteiros, os profissionais que constroem e mantém as calçadas de pedra em Portugal, para treinar os nossos trabalhadores por aqui. Lá, pelo que me parece, eles colocam alguma resina sobre o piso, o que deve dar maior durabilidade.