Lula, presidente eleito, na COP30: propositivo e "cobrador" |
Se subisse à tribuna da COP27, como subiu, para dizer, como disse, apenas isto para todo o mundo, para todo o planeta ouvir, Lula já teria feito um discurso completo.
Porque o presidente eleito, como ele próprio acentuou, não falou em seu nome.
Falou em nome do Brasil e dos brasileiros.
Falou em nome de um País que, nos últimos quatro anos, virou um pária, um excluído, um marginal - literalmente um marginal - no concerto, no conjunto das Nações. Tornou-se um país desacreditado, desmoralizado, a obra perfeita de um desgoverno fatídico, trágico e devastador como foi o de Bolsonaro.
O discurso de Lula, anunciando que o Brasil está de volta ao protagonismo mundial, ficou acima das expectativas.
Foi propositivo.
Firmou compromissos concretos.
Defendeu enfaticamente o reatamento de laços, inclusive entre os países latino-americanos.
Mostrou que políticas globais em defesa do meio ambiente não podem, sob qualquer hipótese, desvincular-se de políticas que devem promover o combate à pobreza e à exclusão social em todos os sentidos.
Acolheu a proposta de que a COP30, em 2025, seja realizada no Brasil e, o que é mais importante, num estado da Amazônia.
E por último, mas não menos importante, avisou que a partir de agora será um Lula mais "cobrador", daí ter cobrado dos países ricos o cumprimento de promessas até aqui não concretizadas.
O Brasil está de volta.
Com Lula, o Brasil voltou!
O molusco cobrador?, Só se for de propina, coisa que ele sabe fazer muito bem, diga-se de passagem.
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