Ainda está difícil, sinceramente, entender claramente como será a aquisição de 3 milhões de vacinas, conforme anunciado amplamente pelo governo do Pará, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão unânime, convalidou liminar do ministro Ricardo Lewandowski que permitiu a estados e municípios a aquisição de imunizantes internacionais que já obtiveram a aprovação de entidades sanitárias internacionais de renome, mesmo que ainda não registradas pela Anvisa.
Antes de mais nada, convém registrar que tanto eu como, presumo, todos os 8 milhões de paraenses estamos torcendo para que o governo do Pará adquira logo, o quanto antes, não 3 milhões, mas 300 milhões de doses de vacinas, para nos resguardar desta onda e das próximas ondas dessa pandemia horrorosa.
Quando? Não foi dito nas alocuções do governador Helder Barbalho.
Onde? Também não, até porque há uma enorme demanda mundial por vacinas, fato que garante prevalência aos governos nacionais para comprar os imunizantes disponíveis, e não para governos estaduais ou municipais.
E como essas 3 milhões de doses serão adquiridas? Ninguém sabe.
Quanto a esse como, aliás, precisamos atentar para o teor do dispositivo (ou seja, o trecho final) da liminar de Lewandowski.
Veja na imagem ao lado.
O ministro diz claramente que estados,
Distrito Federal e municípios poderão adquirir as vacinas "no caso de descumprimento do Plano
Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19".
No caso, a expressão no caso, constante do voto do ministro, indica uma hipótese, uma condição a ser satisfeita para que estados e municípios possam se habilitar a comprar vacinas.
Como será, portanto, o procedimento para demonstrar que um estado - o Pará ou qualquer outro - precisa comprar vacina porque o plano nacional de vacinação está sendo descumprido?
O governo federal jamais vai admitir que está descumprindo o plano nacional, não é? E tanto é assim que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em suas muitas, caricatas e reiteradas pazuellices, tem reiterado que a população brasileira vai ser vacinada até o final do ano.
Como é, então, que será demonstrado esse descumprimento?
Onde serão compradas as vacinas?
E quando?
Aguardemos as respostas.
Se é que teremos respostas.
Comprar as vacinas até que pode acontecer. O importante é saber QUANDO elas serão entregues. No 2°semestre haverá sobra de vacinas, mas o importante seria te-las agora, já, o que infelizmente não é possível. Só lembrando, conforme declarou a presidente da Pfizer, o Brasil refutou a compra de 70 milhões de doses, que, pasmem, seriam entregues no 1°trimestre. Mas como teríamos muitos jacarés no Brasil , a Conselho do Meio ambiente não compraram. O domínio animal continua com os burros, ou melhor, em respeito aos inteligentes burricos, com as bestas-feras que governam este triste Brasil eterna e fanaticamente antenado nos Big Brothers. Isso é o importante.
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