domingo, 24 de janeiro de 2021

Bolsonaro é louco?

Admitamos: essa é a pergunta que todos nós, ou melhor, que muitos de nós fazemos a cada dia, o dia todo, seja para os outros, seja para nós mesmos.
E esse não é, não, um questionamento desarrazoado, desajuizado, impertinente, exagerado ou impregnado por preconceitos ideológicos, sejam quais forem.
Os fatos - e contra os fatos, não esqueçam, ninguém deve brigar, a menos que o ninguém seja um louco - ensejam nossas perplexidades, nossas dúvidas, exasperações, indignações e repulsas, quando vemos um homem como Bolsonaro sequer demonstrar um pingo, uma réstia de compaixão por mais de 200 mil pessoas que já morreram no País vítimas de uma pandemia horrorosa.
Por isso, vale a pena ler o artigo abaixo, do sempre polêmico, instigante e fundamentado - ainda que dele se possa discordar, é claro - Hélio Schwartsman, disponível na edição deste domingo (24) da Folha de S.Paulo.
Vale a pena refletirmos e buscarmos, de alguma forma, uma explicação que nos permita entender, minimamente que seja, o caráter e a personalidade desse cidadão.
Um cidadão que pode até não ser louco, conforme critérios científicos da psiquiatria.
Mas, quase sempre, parece que é.



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