sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Do topo da glória ao abismo. Dos melhores sonhos ao pior dos pesadelos. Esse é o Barça. Esse é o futebol.

Esse jogo aí, torcedor nenhum esquece.

Foi em março de 2017. Pela Champions.

O Barcelona, no jogo de ida, perdera por 4 a 0 para o PSG.

Na volta, em casa, ganhou de 6 a 1 e se classificou. Os três últimos gols foram marcados depois dos 45 minutos do segundo tempo.

Estações sismológicas da região da Catalunha detectaram, na área da cidade de Barcelona, uma vibração no solo equivalente à de um leve terremoto quando saiu o último gol.

Foi um jogo histórico. Uma das viradas mais impressionantes da história do futebol.

Hoje também.

Há pouco, no Estádio da Luz, em Lisboa, esse mesmo Barça mágico, esse mesmo Barça dos sonhos foi destroçado, arrasado, detonado, transformado em fanicos por um Bayern tecnicamente perfeito, preciso, brilhante. E acabou sofrendo uma goleada histórica de 8 a 2 (vejam os gols abaixo), em jogo válido pela mesma Champions.

O futebol é apaixonante por isto mesmo: porque a história é escrita de forma inusual, muitas vezes, a cada jogo, a cada rodada, a cada partida, a cada minuto, a cada lance.

E com o mesmo time.

Como o Barcelona mágico, que agora conhece as funduras insondáveis do abismo onde amarga uma derrota histórica, improvável, como se fosse uma verdadeira hecatombe, como estão dizendo os jornais espanhóis.

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