quinta-feira, 28 de maio de 2020

Supremo rejeita pedido do cassado Iran Lima (MDB), que perde mais uma na tentativa de salvar o mandato



Cassado há quase 1 mês à unanimidade, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado estadual Iran Lima (MDB) sofre mais uma derrota em sua tentativa de salvar o mandato.

Em decisão assinada na última terça (26), a ministra do STF Cármen Lúcia indeferiu petição, com requerimento de tutela provisória, ajuizada pelo parlamentar, objetivando obter efeito suspensivo a recurso extraordinário interposto contra acórdão proferido pelo TSE e ainda aguardando juízo de admissibilidade.

“Este Supremo Tribunal assentou não ser competente para atribuir efeito suspensivo a recurso extraordinário pendente de juízo de admissibilidade. Esse entendimento foi consolidado com a edição da Súmula n. 634, a qual dispõe: ‘Não compete ao Supremo Tribunal Federal conceder medida cautelar para dar efeito suspensivo a recurso extraordinário que ainda não foi objeto de juízo de admissibilidade na origem’”, escreve a ministra.

A competência deste Supremo Tribunal para análise de medida cautelar, tendo como objeto a busca de efeito suspensivo a extraordinário, ensina a ministra, “instaura-se após o juízo de admissibilidade do recurso pelo Tribunal de origem, o que não ocorreu na espécie.”

 

Diploma emitido para o suplente

O Espaço Aberto já informou que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) encaminhou no dia 15 de maio passado, à Assembleia Legislativa do Pará, ofício assinado por seu presidente, desembargador Roberto Moura, informando que já emitiu o diploma para que o deputado Ozório Juvenil (MDB), na condição de primeiro suplente da legenda, entre no exercício do mandado no lugar de Iran Lima.

Cassado à unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 30 de abril passado, por ato doloso de improbidade administrativa, que mereceu condenação do Tribunal de Contas da União (TCU), o parlamentar continua participando normalmente das sessões virtuais da Alepa.

Tão logo teve seu registro indeferido pelo TSE, e depois dos segundos embargos que impetrou terem sido rejeitados, o Tribunal comunicou o TRE para providências. Diante disso, foram feitos todos os procedimentos de retotalização, que ocorreu no dia 15 de maio. Os novos resultados, inclusive, já estão no site do TRE.

Por meio de sua Assessoria de Imprensa, o TRE esclareceu ao Espaço Aberto que, como o indeferimento do registro da candidatura de Iran Lima ocorreu após as eleições, a legislação determina que os votos dele sejam aproveitados pelo partido/coligação.

Por isso, na prática, houve a invalidação dos votos dele para si (ele ficou zerado), mas sem alteração de quociente ou distribuição de vagas.

Assim, as mudanças consistiram apenas na ordem dentro da coligação, com o primeiro suplente (que estava na vez), passando a ser o eleito, e os demais subindo "um degrau" (o segundo suplente passa a ser o "primeiro" agora).

4 comentários:

  1. Terça feira dia 02 de junho está em pauta no TSE mais um recurso do então Deputado Iran Lima para ser julgado, vamos aguardar o que a justiça vai dizer sobre a pessoa que já Perdeu em todas as instâncias, mas continua protelando sua saída por meio de inúmeros recursos.

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  2. Verificando o DJE no site do TSE, realmente esta em pauta para julgamento amanha mais um recurso, o curioso é que o relator é novamente o Min Edson Fachin, sera que o Min tomata uma decisão diferente das outras vezes que o processo esteve em suas mãos? vamos ficar de olho.

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  3. Paulo Junior2/6/20 10:18

    Acompanho essa historia de perto, não vejo ninguém do Governo, nem da Assembleia ou do Partido, se pronunciar a respeito, isso me faz pensar que tudo irá acabar em pizza.

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