O Grupo Líder, vamos e convenhamos, é mesmo um
caso, ou melhor, um case (como
dizemos na linguagem pós-muderna) de
sucesso.
Essa postagem, cuja imagem você vê acima, é de
um dos sócios do Líder, o empresário Oscar Rodrigues.
Se tiverem dificuldade para ler na imagem, leiam
a seguir o que ele escreveu, ipsis
literis, em seu perfil
no Facebook:
O
Furacão está passando, O horror está passando, deixando vasta destruição. A dor
e a saudade pela perda de tantos amigos e conhecidos é terrivel, ainda estamos
na batalha, mas a sensação da Vitória e do dever comprido é imensurável. Nós do
GRUPO LIDER, da Clínica Líder, demos e estamos dando tudo de nós, nada faltou
nem vai faltar para cada um de nossos 14.000 Colaboradores e de seus
familiares, + de 65% contraíram o vírus e destes mais de 98% já recuperaram, a
maioria destes terminada a quarentena, já estão em plena atividade, é uma
imensa alegria ver o nosso Ambulatório que sempre estava lotado, agora com
poucas pessoas a procura de atendimento, nossos agradecimentos a esta equipe de
Médicos e Enfermeiros (as) que de Domingo a Domingo não nos abandonaram. E Viva
CLOROQUINA, a HIDROXICLIROQINA e a AZITROMICINA que acreditamos desde o início
e fizeram toda a diferença.
Foi o que escreveu um dos donos do Líder.
Suas informações são um espanto.
Não se sabe de onde ele as tirou.
Não se sabe se Rodrigues detém um estudo preciso
(mas ainda não revelado) sobre o número de infectados e curados no grupo que
ele dirige.
Não se sabe se as informações dele provieram da
simples observação ou de dados empíricos obtidos pelo empresário.
O certo é o seguinte.
Considerando-se que são 14 mil os colaboradores
do Líder, e atribuindo-se em média quatro pessoas para a família de cada um,
temos 56 mil pessoas envolvidas.
Desse total, diz o empresário, cerca de 65% foram
infectados pelo coronavírus Covid-19. Isso representa nada mais, nada menos do
que 36,4 mil pessoas.
Esse total é superior ao de infectados em todo o Pará, que até esta sexta (22) apresentava 22,6 mil pessoas
com a da doença (imagem ao lado).
Em relação a Belém, que tem 9.035 diagnosticados
com a Covid-19, os infectados no Grupo Líder são quatro vezes mais (ao lado).
E mais, o empresário Oscar Rodrigues poderia
traduzir melhor o que quis mesmo dizer com a expressão E Viva CLOROQUINA, a HIDROXICLIROQINA e a AZITROMICINA que acreditamos
desde o início e fizeram toda a diferença?
Isso significa que os 41,6 mil infectados -
entre colaboradores e seus familiares - se entupiram de hidroxicloroquina,
cloroquina e azitromicina e se deram bem?
Significa que o empresário, pessoalmente,
acredita nesses medicamentos, cuja eficácia, cientificamente, não está
comprovada?
Se houve um consumo em massa dos remédios e os
colaboradores e familiares do Grupo Líder sentiram mesmo que os três
medicamentos fizeram toda a diferença,
que diferença foi essa? Que os consumidores ficaram bons exclusivamente
porque tomaram a hidroxicloroquina, cloroquina e azitromicina?
Se foi isso mesmo, seria até o caso de o Grupo
Líder submeter, formalmente, a entidades e instituições científicas - como a
Fiocruz, por exemplo – essa experiência de sucesso para avaliação. Porque é uma
experiência que colide, frontalmente e violentamente, com os estudos
científicos das mais reputados instituições em todo o mundo.
O certo é que essa postagem do empresário Oscar
Rodrigues não pode ser tida, digamos assim, como algo menor.
Porque eu, tu, ele, nós, vós, eles, todos nós,
afinal de contas, compramos em lojas do Líder, né?
E, sinceramente, eu atribuo a maior
credibilidade pelas informações públicas transmitidas não pela Assessoria de
Imprensa, não pelo Marketing, mas por um dos sócios do Líder em pessoa. E um
dos sócios com maior visibilidade pública.
Até que o Líder esclareça melhor o contexto
das informações de um de seus donos, eu, que já estava com um pavor de ir a
qualquer supermercado, inclusive ao Líder, aonde normalmente ia, agora vou
procurar outros rumos.
Pelo
menos enquanto durar esta pandemia.
O José Rodrigues, sócio e irmão do Oscar Rodrigues, juntamente com a esposa e um dos filhos,fugiu da Clínica Líder e da fórmula mágica (cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina), a bordo de uma UTI aérea para se tratarem em um dos melhores hospitais de São Paulo/SP ($$$$$).
ResponderExcluirPRA ELES DONOS DOS LIDER DEIXA TUDO MAIIIIIIIIIIIIIIIIIIS BARATO NOS SUPERMERCADOS LIDER
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