domingo, 3 de maio de 2020
Na Terra Firme, o prenúncio de uma tragédia muito maior do que imaginamos. Já não será hora do lockdown na Grande Belém?
Maio é um mês que significa, para muitos de nós, ternura, mansidão, delicadeza, brandura, afeto.
É o mês das mães, por exemplo.
É o mês em que os católicos veneram Maria - Maria de Fátima, que em Belém é celebrada, como vocês sabem, com uma romaria linda, a procissão das velas, que marca as festividades no Santuário.
Nestes tempos de pandemia, vemos o mês de maio transformar-se numa referência do que pode ser uma tragédia de proporções gigantescas - ou o agravamento dela.
Prevê-se para a primeira quinzena deste mês o pico dessa pandemia assoladora, com o aumento avassalador no número de infectados e de mortes em decorrência da Covid-19.
E o que temos?
Temos o relaxamento nas cautelas.
Temos a desobediência ao isolamento que todos deveríamos observar com rigor redobrado.
Olhem a foto acima.
É do repórter-fotográfico Mauro Ângelo e está na capa do Diário do Pará deste domingo (03).
Vejam como estava a feira da Terra Firme ontem.
Tomara que não, mas esse cenário é um prenúncio horroroso do que pode vir.
No Maranhão, o governo do estado já decretou o lockdown na Grande São Luís, em obediência a uma determinação da Justiça, atendendo a pedido do Ministério Público. O governador Flávio Dino não recorreu da decisão, e o lockdwn já começa nesta terça-feira (5).
Não será a hora de cogitar-se o mesmo na Grande Belém?
Porque, a continuarem cenários como o que vemos nesta imagem, o pico dessa doença por aqui será muito mais tenebroso - e mais acelerado - do que imaginamos.
Infelizmente.
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