quarta-feira, 6 de maio de 2020

Lockdown no Pará, sem coerção e sem aplicação implacável de sanções, será um convite à Covid-9 para avançar


Lockdown em Belém?
Lockdown no Pará, na Amazônia e no Brasil?
É necessário?
Mas vai dar certo?
Aí já são outros 500.
Ampliar forçadamente a adesão ao isolamento social será um grande, um enorme desafio tanto para o governo Helder Barbalho como para os gestores de Belém e mais nove municípios do Pará onde a medida passa a valer a partir desta quinta-feira (7), por um prazo inicial de dez dias.
Porque, vocês sabem, somos paraenses e brasileiros.
E cultivar a disciplina – incluindo a observância estrita a leis e normas administrativas quaisquer que sejam – não está entre os nossos hábitos, né? Não mesmo.
Querem uma prova?
Vejam o lockdown que vigora desde terça-feira (5) na Região Metropolitana de São Luís (MA).
Hoje, o segundo dia, foi intensa a fiscalização nas avenidas de grande movimentação da chamada Grande Ilha, que envolve as cidades de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.
Entretanto, registrou-se de muita aglomeração na periferia destas cidades e parte do comércio não essencial esteve com portas abertas.
Nos bairros um pouco mais distantes das grandes avenidas e barreiras de fiscalização foram registrados também engarrafamentos. As pequenas feiras nas quatro cidades seguem com bastante aglomerações e sem fiscalizações.
Como será hoje nas nossas feiras – no Ver-o-Peso, na Terra Firme (que estava como na imagem acima no último sábado), no Barreiro, no Guamá.... Como será?
O lockdown, aqui já se disse, é necessário.
Mas, para torná-lo efetivo, será indispensável que a fiscalização aplique rigorosamente as sanções previstas no decreto estadual.
Do contrário, será chover no molhado.
Para delírio do coronavírus Covid-19, que segue a sua escalada célere, rumo a sabe-se lá que patamar.

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