Vejam só.
As cenas são horrorosas.
São dantescas.
São tenebrosas.
São reveladores de um nível de selvageria e
intolerância extremas.
Expressam a distância entre as declarações de
amor feitas diariamente aos ideais democráticos e o exercício da democracia.
As imagens mostram servidores estaduais protestando
na Assembleia Legislativa de São Paulo, na manhã desta terça-feira (3), contra
a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que reforma a Previdência estadual.
A Polícia
Militar atirou spray de pimenta e bombas de gás nos manifestantes que estava do
lado de fora do plenário.
Não entremos no mérito da proposta que estava
sendo discutida.
Não entremos no mérito sobre direitos de
servidores eventualmente esmagados, pisoteados e vilipendiados.
Discutamos, sim, os limites em que grupos de
pressão quaisquer – legítimos e acolhidos por quantas normas legais existam que
autorizam segmentos a defender seus direitos – atuam para sensibilizar, para
convencer o parlamento a votar assim ou assado.
Não apenas em São Paulo, mas em todo o País,
estamos vivendo um clima em que, quando acabam os argumentos, entram os pisões,
os socos, as cusparadas, os palavrões, as ameaças, os espancamentos.
Fora de brincadeira.
Esta é a democracia brasileira?
Ou esta é a democracia à brasileira?
Como
é que é?
Esta pratica foi iniciada nos Governos ptistas, faltou dizer isto.
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