domingo, 19 de janeiro de 2020
Valeram os três pontos. Mas não poderia ter sido sem sufoco?
O Remo acaba de estrear no Parazão.
Estreou mal, ganhando de 1 a 0 do Tapajós, de Santarém, gol marcado no último minuto dos acréscimos, já aos 51 minutos.
Estreou mal ganhando?
Sim.
Mesmo ganhando, foi um time sem alma, amorfo, anódino, insípido, inodoro, incolor e outras adjetivações sinônimas, que o blog deixa a critério do leitor.
O Remo não teve meio-campo, que parecia estar sempre onde não estava a bola.
Eduardo Ramos fez uma das piores partidas nos últimos tempos.
Já deveria ter saído na primeira etapa, mas o treinador somente o substituiu por volta dos 15 do segundo.
Sem criação no meio, o Remo não criou uma chance de gol sequer. No primeiro tempo, Gustavo Ermel ainda concluiu e quase marcou, mas a jogada foi fruto de um rebote.
A única jogada foi a do gol, quando Wesley recebeu e finalizou bem um passe que recebeu de Rafael Jansen.
Aliás, o lance que selou a vitória do Remo foi antecedido de um outro, que confirmou a condição do Vinícius como um predestinado.
Antes do gol de Wesley, o goleiro remista acabara de salvar o Remo da derrota certa, ao fechar o ângulo e defender um chute do Jefferson Monte Alegre.
Valeram os três pontos?
Mas é claro que sim.
Mas se o Remo passar a vencer jogando menos pior que hoje será bem melhor.
Se o Remo não tivesse feito este Gol, até agora estariam jogando. Uma vergonha esta arbitragem que favoreceu o Clube do Remo.
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