Faz uns 40 anos.
Mas lembro-me, como se fosse hoje, a primeira
vez que vi Guilherme Augusto numa redação de jornal, no caso A Província do Pará.
Era o início dos anos 1980 quando eu, ainda
estudante de Jornalismo, fui numa manhã à redação da Província, na Campos Sales, para falar com o senador Milton Trindade,
então superintendente dos Diários Associados.
Estava ali na condição de editor de O Momento, jornal de curta duração de
Ubaldo Corrêa, uma das lideranças políticas de Santarém.
Não lembro ao certo o assunto a tratar com o
senador. Mas era, com certeza, sobre a impressão de O Momento, que então era feita nas oficinas da Província.
Durante o curto encontro, o velho Milton disse
ao contínuo.
- Chame o Guilherme.
E apresentou-se o Guilherme.
- Tome. Faças duas notas sobre isto – disse-lhe
o senador, estendendo-lhe dois textos.
Mais tarde, pouco tempo depois, fui conhecer
melhor Guilherme Augusto Pereira de Souza, então chefe de Reportagem da Província.
Começamos a travar contato mais amiúde quando eu
já era repórter setorizado de Política em O LIBERAL e Guilherme, assessor de
Imprensa do governo Jader Barbalho, em seu primeiro mandato.
Desde então, mantivemos uma cordial e respeitosa
relação, mesmo trabalhando em veículos diferentes, eu em O LIBERAL, ele no Diário do Pará, onde assinava uma das mais lidas colunas do jornal.
A morte de Guilherme, ocorrida nesta sexta-feira, aos 71 anos, após complicações avassaladoras de saúde decorrentes de um aneurisma, priva o jornalismo do Pará de um de seus expoentes.
A morte de Guilherme, ocorrida nesta sexta-feira, aos 71 anos, após complicações avassaladoras de saúde decorrentes de um aneurisma, priva o jornalismo do Pará de um de seus expoentes.
E deixa sinceramente consternados todos nós, que
convivemos com ele durante tantos anos e aprendemos a admirá-lo.
Guilherme descansa em paz, com certeza!
A
seus familiares, nossos sentimentos.
Hoje, dia 2 de novembro, Finados. Dia de Oração e Recordar.
ResponderExcluirRECORDAR
Recordações gratas tocam os nossos corações
E nos levam àqueles bons momentos já vividos:
Convivência, bons feitos, viagens, acertos e até “pisadas”!
Os anos passam, a Vida segue nos ensinando:
Recordações também são luzes indicando o Bom Caminho.
Desta vida não se leva bens materiais; em compensação,
As riquezas que levaremos e deixaremos serão gratas
Recordações ⬅➡ Família, Amigos e Companheiros.
AHT
02/11/2019