sexta-feira, 28 de junho de 2019

Os gramados são uma péssima vitrine para o caótico futebol brasileiro



Gramados na Copa América
No jogo entre Argentina x Catar, pela Copa América, na Arena do Grêmio, entrou para a história um chute que Messi - pra mim o melhor jogador do mundo – deu para as nuvens.
E a finalização foi de dentro da grande área.
Nunca, antes, jamais, em tempo algum, talvez nem mesmo em seu tempo de peladas na várzea argentina, Messi fez isso.
Foi o gramado?
Foi o gramado, dizem até ex-atletas.
A bola resvalou na grama, ainda que minimamente, e Messi chutou-a para o alto. Muitíssimo para o alto.
Ontem, naquele sufoco que foi a vitória do Brasil nos pênaltis sobre o Paraguai, todo mundo saiu detonando o gramado da mesma Arena do Grêmio. Tite, inclusive.
Enfim, registre-se por justiça: o gramado da Arena do Grêmio está ruim, sim, mas não é o único.
Os estádios brasileiros, inclusive os considerados top de linha, estão com gramados péssimos.
Péssimos, para dizer o mínimo.
O que também é péssimo para um futebol que, tanto já se disse, ainda é um dos melhores do mundo dentro de campo.
Mas, fora dele, é sofrível em termos de organização e estrutura.

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