Estive nesta terça, 30 de abril, no Margarida Schivasappa, para assistir ao stand up “Confrenti com Epaminondas”, estrelado, claro, por Epaminondas Gustavo, o personagem interiorano protagonizado pelo juiz Cláudio Rendeiro.
Confesso: há muito tempo eu não dava tanta
gargalhada num espetáculo de humor como no de ontem. Nem mesmo o de Paulo
Gustavo, a que também assisti, acho que há uns dois anos, no Hangar, foi tão
divertido como esse.
Epaminondas não faz piada. Ele, literalmente, é a piada.
Uma piada que nos faz rir incontrolavelmente.
Se Epaminondas lesse, a sério, um necrológio dos
mais pungentes com a linguagem do Epaminondas, não haveria quem não fosse capaz
de chorar. Chorar de tanto rir.
A propósito, registre-se uma historinha.
Estava eu na fila, à espera de entrar no teatro.
Ao lado, bem ao meu lado, dois amigos se
encontram.
- Rapaz, que bom te ver – disse o que já encontrava
no Centur, saudando o que chegava provavelmente para assistir a um filme no
Líbero Luxardo.
- Pois é. Mas, que fila é essa?
- É pra ver o Epaminondas.
- Mas quem é Epaminondas?
- Boa pergunta – kkkkkkk. Também não sei. Não
faço a mínima ideia. Mas todo mundo aí nessa fila é pra ver o Epaminondas.
Fim de papo.
A esta altura, a fila ainda não chegara a nem um
quinto da que está nessa foto, feita por este repórter.
Se vissem o tamanho da fila que se formou depois
do diálogo que tiveram, os dois caras, com certeza, comprariam um ingresso pra
ver o Epaminondas. E para conhecê-lo.
Espiem, lá pelo meio, um pombinho.
Parece que até ele queria entrar.
Ah, sim.
Registre-se também que o espetáculo foi ainda
mais fantástico pela motivação: arrecadar recursos para as ações da Escola
de Samba da Matinha e ajudar a custear a viagem do artista plástico And Santos
para Portugal, onde participará de uma bienal de culturas lusófonas.
Esperamos novos “Confrentis”.
Foi belíssimo o espetáculo é levei alguns amigos que já estão perguntando quando será o próximo,parabéns pra todos que fizeram tudo isso acontecer em especial o Epaminondas
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