domingo, 5 de agosto de 2018

É pena: não vamos ver um príncipe comendo coxinha de galinha


Frustrei-me.
Ou melhor, frustramo-nos.
Frustramo-nos todos os que esperávamos um príncipe - ou o príncipe - como vice de Jair Bolsonaro (PSL).
Seria a grande, memorável, inédita, comovente e imprevisível oportunidade que teríamos de ver um príncipe em campanha eleitoral nos rincões deste Brasil brasileiro.
Um príncipe com os pés na lama - literalmente.
Comendo coxinha de galinha de quatro dias atrás - literalmente.
E depois tendo pirriques - literalmente.
Como todo e qualquer candidato.
Seria a grande, memorável, inédita, comovente e imprevisível oportunidade que teríamos de ver um príncipe conhecendo, ao vivo e em cores nem tão coloridas assim, como vivem milhões de brasileiros, esmagadoramente abandonados por um Estado mastodôntico e ineficiente.
Mas Luiz Philippe de Orleans e Bragança refugou.
E cedeu lugar ao general Hamilton Mourão como vice de Bolsonaro, o capitão.
Está aí, portanto, a chapa do capitão e do general.
Bolsonaro deve estar uivando de prazer.

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