quarta-feira, 7 de março de 2018

Manoel Maria, o craque que merecia ter ido mais longe



Muito bacanas, muito mesmo, as reportagens – como esta aqui – sobre os 70 anos do santareno Manoel Maria, que despontou no futebol, inclusive no Santos de Pelé, nas décadas de 1960 e 1970.
Para o repórter, especialmente, a matéria evocou muitas e boas lembranças.
Nunca vi Manoel Maria jogar. Quando eu era, como se diz, criança pequena em Santarém, no início dos anos 1970, Mamá, que jogou pelo São Raimundo, já havia saído de lá para jogar por outros clubes.
Mas cresci ouvindo muitas histórias sobre ele. As melhores histórias. E criei uma imagem meio mítica do jogador, mesmo sem nunca tê-lo visto jogar.
Aliás, e se não estou enganado, acho que o vi jogar, sim, apenas uma vez, no velho estádio Elinaldo Barbosa dos Santos. Foi mais uma apresentação de Manoel Maria, depois de ter sofrido o acidente de carro que o forçaria a abandonar o futebol.
Ainda que Mamá tenha jogado apenas pelo São Raimundo, seu pai, o calmo, sereno Davi Natanael, foi técnico de vários clubes de Santarém, inclusive o meu São Francisco, o Leão santareno.
Daí o repórter permitir-se acreditar que, por ligações genéticas (rssss), havia uma pontinha do Manoel Maria no São Francisco.
Uma pena que sua carreira tenha sido tão curta.
Ele merecia ter ido mais longe.
Muito mais longe.

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