Sobre Roger Stone, conta-se uma historinha.
Ele tinha oito anos, no início dos anos 1960.
Corria nos Estados Unidos a campanha
presidencial. Na disputa, o democrata John F. Kennedy e o republicano Richard
Nixon.
Stone resolveu fazer em sua escola uma
votação simulada. Ele queria que Kennedy ganhasse. Para convencer os
colegas, inventou uma mentira – hoje, uma fake news: contou no refeitório que, se Nixon vencesse as eleições, as
crianças teriam aulas aos sábados.
Kennedy venceu confortavelmente na votação
simulada.
Stone cresceu e apareceu. Tornou-se um dos
maiores estrategistas políticos dos Estados Unidos. E um dos mais polêmicos.
Tornou-se, como ele mesmo se classifica, um provocador.
De Nixon a Trump, não houve uma campanha
política em que Stone não tenha se notabilizado. Pelo bem ou pelo mal. Pelas
vitórias e pelas derrotas.
Ele foi, por exemplo, o homem que moldou,
digamos assim, o perfil de Donald Trump. Quem quiser conhecer melhor Trump precisa
conhecer Roger Stone.
Mas foi com Nixon – e depois com Trump – que ele,
ao que parece, esteve melhor sintonizado. E tanto é assim que mandou tatuar nas
costas uma imagem do presidente democrata, que renunciou em 1974.
Inescrupuloso.
Pilantra.
Chantagista.
Escroque.
Mafioso.
Gênio.
Se você usar qualquer desses adjetivos, ou todos
eles, para qualificar Stone, ele ficará extasiado.
Um vez, alguém lhe perguntou:
- Por que você adota o papel de jogador sujo?
- Por que você adota o papel de jogador sujo?
Stone respondeu:
- Estou preso nele. Está no primeiro parágrafo
do meu obituário no New York Times.
Então é melhor eu seguir o fluxo.
Esse é o Stone retratado de forma magistral no
documentário Get me Roger Stone (trailer abaixo), disponível no Netflix
desde maio do ano passado.
Ali está a essência do que Stone chama de suas regras, expressivas de seu estilo nada
cortês de fazer política e de encarar o papel da Imprensa no jogo de pressões e
contrapressões que enseja as práticas nada civilizadas da política.
Stone tem algumas máximas que são verdadeiras
pérolas.
Uma delas: É
melhor ser infame do que nunca se famoso.
Outra: Ataque,
ataque, ataque. Nunca defenda.
Mais uma: O
ódio motiva mais do que o amor.
E mais: Política
é show business para pessoas feias.
Assista Get
Me Roger Stone.
E entenda o que de pior e mais excêntrico o marketing
político pode produzir.
E entenda por que Donald Trump é, de fato,
Donald Trump.
Nós, orgulhosos brasileiros, não precisamos ficar com complexo de inferioridade em relação a marqueteiros políticos.
ResponderExcluirTambém temos nossos craques: Duda Mendonça e João Santana, que muito contribuíram para o VOTO-CONTÍNUO.
Explicando:
A Atual Seleção Principal da Justiça
Carmen Lucia, nomeada por Lula (PT)
Dias Toffoli, nomeado por Lula (PT)
Ricardo Lewandowski, nomeado por Lula (PT)
Luiz Fux, nomeado por Dilma (PT)
Rosa Weiber, nomeada por Dilma (PT)
Roberto Barroso, nomeado por Dilma (PT)
Edson Fachin, nomeado por Dilma (PT).
Alexandre de Moraes, nomeado por Temer (PMDB)
Celso de Mello, nomeado por Sarney (PMDB)
Gilmar Mendes, nomeado por FHC (PSDB)
Marco Aurélio, nomeado por Collor (PTC, antigo PRN)
Resumo:
Lula/Dilma (PT) = 7
Parceiros (PMDB, PSDB e PTC) = 4
Conclusão?
Lula sairá candidato a presidente, será eleito e empossado!
Por quê?
Resposta:
Elementar, caros leitores e eleitores.
"O moto-continuo, ou moto-perpétuo, é um sistema hipotético que, violando as leis da termodinâmica, seria capaz de continuar indefinidamente o seu movimento pela utilização da própria energia gerada."
Logo, no Brasil, violando as leis e a ética, estão prestes a provar que o voto-continuo é plenamente possível!
AHT
04/01/2018
Richard Nixon foi do partido Republicano!
ResponderExcluirCláudio Teixeira
Sim, Cláudio. Foi do Partido Republicano!
ResponderExcluir